'Fui bloqueado de ler
seus tuítes. Talvez eu tenha que me matar', disse ele
O
escritor Stephen King, de clássicos como "O iluminado" e
"It", anunciou nesta terça-feira que foi bloqueado pelo presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, no Twitter — rede social intensamente usada
pelo político mesmo após ser eleito para um dos cargos mais importantes do
mundo.
"Trump
me bloqueou de ler seus tuítes. Talvez eu tenha que me matar", ironizou
King. De uns tempos para cá, o autor vem fazendo diversas críticas a Trump no
Twitter. Em outubro, antes das eleições, por exemplo, ele publicou: "Escrevi
minha nova história de terror: era uma vez um homem chamado Donald Trump, e ele
concorreu à presidência. Algumas pessoas queriam que ele ganhasse".
Nas
últimas semanas, porém, King intensificou a postura. "Logo quando você pensa
que Trump não pode fazer nada mais estúpido do que contrabandear armas para os
sauditas, ele deixa o Acordo de Paris" e "Nosso presidente idiota
parece ter confundido o que é 'politicamente correto' com o que é
'inconstitucional" são alguns dos exemplos. O último, que parece ter sido
a ponta do iceberg para Trump, foi: "O gabinete de Trump oferece curso de
pós-graduação em puxa-saquice".
Após
a descoberta, King recebeu o apoio de outros críticos de Trump, como a também
escritora J.K. Rowling, da saga "Harry Potter", que disse: "Eu
ainda tenho acesso (ao Twitter de Trump). Vou mandar uma mensagem direta a ele
para você". A produtora e roteirista Melissa Jo Peltier fez coro:
"Parabéns, senhor. Provavelmente ele é a única pessoa no mundo livre que
não sabe quem é você, já que ele não lê".
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