Presidente tentou barrar o lançamento do
livro
Na última
segunda-feira (8), John Sargent, CEO da Macmillan, enviou um memorando aos
funcionários da empresa nos EUA informando que recebeu uma demanda do
presidente Donald Trump pedindo a “imediata suspensão de qualquer publicação,
lançamento e distribuição” do livro Fire and Fury, escrito pelo
jornalista Michael Wolff e publicado nos EUA pela Henry Holt, editora do grupo.
O livro conta os
bastidores da Casa Branca sob o governo de Donald Trump. No memorando ao qual o
PublishNews teve acesso, Sargent diz que o presidente tem todo o direito de
chamar de falsas as notícias e de blasfemar contra a mídia. “Não é
convencional, mas não é inconstitucional”, diz o documento. “No entanto, pedir
que suspenda e desista de uma publicação – um claro esforço do presidente dos
EUA em intimidar um editor para que ele interrompa a publicação de um livro
importante sobre o funcionamento do governo – é uma tentativa de alcançar
aquilo que é chamado de restrição prévia. Isso é algo que nenhuma corte
americana ordenaria, já que é um flagrante inconstitucional”, diz Sargent no
comunicado. “Não podemos ficar calados. Precisamos responder fortemente não só
por Michael Wolff e o seu livro, mas por todos os autores e todos os livros, de
agora e do futuro. E, como cidadãos, devemos exigir que o presidente entenda e
respeite a Primeira Emenda da Constituição Americana”, conclui Sargent.
A Primeira Emenda diz respeito aos direitos fundamentais do cidadão norte-americano e impede, entre outras coisas, a limitação da liberdade de expressão e de imprensa no País. O livro deverá chegar ao Brasil em março, pela Objetiva.
A Primeira Emenda diz respeito aos direitos fundamentais do cidadão norte-americano e impede, entre outras coisas, a limitação da liberdade de expressão e de imprensa no País. O livro deverá chegar ao Brasil em março, pela Objetiva.
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