terça-feira, 30 de julho de 2013

Os livros que fingimos ler


Danilo Venticinque, colunista da Revista Época, fez um post bem interessante sobre pessoas que mentem sobre obras que não leram. Com bom humor e irreverência, Danilo nos fornece algumas evidências de quando o sujeito está mentindo sobre sua erudição. Veja abaixo um fragmento do texto:


“Inferno seria um exagero. Mas há um lugar no purgatório reservado para as pessoas que mentem sobre suas leituras. Muitos falam mal de quem compra mais livros do que consegue ler. Outros amaldiçoam quem larga uma obra pela metade. Ainda assim, há quem defenda essas atitudes e as considere naturais.

Quanto a fingir ter lido um livro, todos os leitores com quem conversei concordam: trata-se de um pecado imperdoável. Já vi reputações ruírem e amizades azedarem por causa desse hábito.

Bastam alguns meses de dedicação à leitura para que um bom leitor se dê conta de que nunca conseguirá ler todos os livros que deseja. A literatura é vasta, o tempo é finito e, para piorar, ainda temos de lidar com distrações como o amor, o trabalho e a família. Diante dessa injustiça, a maioria reage com resignação e trata de escolher bem cada livro, para não desperdiçar o escasso tempo de leitura.

Mas há os que se rebelam contra a imensidão da literatura e decidam enfrentá-la com um passe de mágica. A mentira é, de longe, a forma mais eficiente de leitura dinâmica." 


Leia o texto na integra aqui.

Fonte: epoca.globo.com


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