sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Universidade americana adquire arquivo pessoal de Gabriel García Márquez

Acervo contém material relacionado a todas as suas obras importantes, incluindo o manuscrito final de 'Cem Anos de Solidão' (1967)


A Universidade do Texas, nos Estados Unidos, adquiriu o arquivo pessoal do Nobel de Literatura Gabriel García Márquez, morto em abril. O acervo contém manuscritos, notas, fotos e cartas. O arquivo do autor colombiano passará a fazer parte da coleção do Centro Harry Ransom, junto a objetos do argentino Jorge Luis Borges, do irlandês James Joyce, e dos americanos Ernest Hemingway e William Faulkner.

O arquivo, comprado da família do escritor por um valor não revelado, contém material relacionado a todas as suas obras importantes, incluindo o manuscrito final de Cem Anos de Solidão (1967) e uma cópia de Em Agosto Nos Vemos, sua obra inacabada que foi publicada parcialmente pela revista americana The New Yorker e pelo jornal espanhol La Vanguardia. O acervo inclui ainda 2.000 cartas que o autor colombiano trocou com os escritores Graham Greene, Milan Kundera, Julio Cortázar, Günter Grass e Carlos Fuentes e 40 álbuns de fotos.

"É muito apropriado que seja uma das nossas coleções. É difícil pensar em um romancista que tenha tido tão amplo impacto", disse o diretor do Centro Harry Ransom, Stephen Enniss, ao jornal The New York Times.

O anúncio da venda do arquivo à instituição americana despertou as primeiras reações na Colômbia. A ministra de Cultura, Mariana Garcés, lamentou que os documentos não ficassem na Colômbia. Gonzalo García Barcha, um dos filhos do escritor, explicou à emissora Blu Radio que o governo colombiano nunca fez oferta e, por isso, a família decidiu enviar os arquivos à universidade. "Nós queríamos que ele estivesse em boa companhia", afirmou Barcha, ao argumentar que na instituição há coleções semelhantes.


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Black Friday - A Outra Sombra

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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Desassossego - Poema por Max Moreno



Desassossego 

Um coração inquieto
Não se contenta com o óbvio
Dispensa o vinho e o licor
Embriaga-se com a realidade
Acrescenta uma dose de ousadia
E a transforma em poesia. 

                                
                                      (Max Moreno)

Livro De Contos Inacabados De João Ubaldo Ribeiro É Lançado


Falecido Em Julho Deste Ano, Aos 73 Anos, O Escritor Baiano João Ubaldo Ribeiro Trabalhava Em 'Noites Lebloninas', Seu Volume Sobre A Boemia. O Livro Seria Uma Série De Contos A Respeito Da Noite Carioca, Lugar Onde O Autor Morava Havia Vinte Anos.  

Segundo O Poeta Geraldo Carneiro, Amigo De Ubaldo,  Ele Mantinha Relações De Afeto Com Os Donos, Funcionários E Frequentadores De Farmácias, Lojas Diversas, Bancas De Jornal E, Sobretudo, Dos Bares Do Bairro, Lembra O Amigo No Prefácio Do Livro Que Acaba De Ser Lançado Com As Duas Histórias Existentes.

No Livro De 104 Páginas, Contém Apenas Duas Crônicas Inacabadas. No Primeiro Conto, Que Leva O Mesmo Título Do Livro, O Narrador É Também O Protagonista Da História. Ocupando Um Lugar Privilegiado, De Onde Pode Observar E, Por Vezes, Cuidar Da Vida De  Dos Moradores Do Bairro.


O Segundo Conto, 'O Cachorro Falafina E Seu Dono Dagoberto', É Mais Breve E Traz O Porteiro – Protagonista Do Primeiro Conto, Contando A História Da Parceria De Sucesso Entre Dagoberto E Falafina, Um Cão Que Ajuda Seu Dono Nas Conquistas Amorosas, Mas Que Acaba Traído Depois Que Dagoberto Se Apaixona Por Um Rapaz. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Raimundo Carrero lança livro com textos dele e de Ariano Suassuna desaparecidos há 40 anos


Autor de 23 livros, com um novo romance previsto para o início do próximo ano — “O senhor agora vai mudar de corpo” (editora Record), no qual relata o drama sofrido após um acidente vascular cerebral ocorrido em 2010 —, o escritor Raimundo Carrero está vivendo uma saga digna das histórias fantásticas com as quais tanto conviveu, quando jovem, na leitura de folhetos de cordel na cidade sertaneja de Salgueiro, onde passou a infância e o início da adolescência. Naqueles tempos, eram frequentes os cantadores e violeiros nas feiras do interior. Um conto seu, inspirado nos heróis da literatura popular e posteriormente transformado em poema de cordel por Ariano Suassuna, acaba de ressurgir, mais de 40 anos depois de ter desaparecido em uma enchente do Rio Capibaribe.

A “cheia”, como os pernambucanos chamavam as antes comuns invasões das águas do rio que corta o Recife, acabou com toda a biblioteca de Carrero, levando documentos, originais e esboços de romances. Levou também as plaquetes com o conto “O bordado, a pantera negra”, de Carrero, e o folheto “Romance do bordado e da pantera negra”, de Suassuna, com seu dragão, seu diabo e outras metáforas da aventura humana. Agora, o público terá a chance de conviver com esse universo fantástico, que permaneceu inédito por tanto tempo e foi redescoberto na internet pelo agente literário de Carrero, Stéphane Chao.

O “Romance do bordado e da pantera negra”, que está chegando às livrarias pela Iluminuras, com belas ilustrações de Marcelo Soares, reúne a obra do mestre, que morreu em julho, aos 87 anos — devorado pela “onça caetana”, como Suassuna costumava definir a morte — e de seu discípulo e seguidor assumido. Numa breve introdução ao livro, dedicado a Zélia, viúva do amigo, Carrero explica que escreveu o conto em 1970 com “o propósito claro e objetivo de participar do Movimento Armorial”, lançado um ano antes por Suassuna em Recife, onde ambos trabalhavam na Universidade Federal de Pernambuco.


Fonte: O Globo (Matéria completa e entrevistar com Raimundo Carrero aqui)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Os monstrinhos de Harry Potter em livro


Mais um livro sobre o universo de
 Harry Potter chega às livrarias. Mas não se trata de uma nova história sobre o bruxo mais famoso de todos os tempos.

A Galera Record lança este mês O Livro das Criaturas de Harry Potter, obra que mostra os detalhes da criação de seres que habitam o universo mágico concebido por J.K Rowling e que ganharam vida nos filmes de Harry Potter.

O livro tem capa dura e traz ilustrações e informações detalhadas de seres incríveis como dementadores, elfos domésticos, sereianos, hipogrifos, fênix, dragões e outras criaturas. Muitas delas derivam do folclore e de mitologias diversas.

O fã ainda encontra fotografias dos bastidores e segredos cinematográficos.


Por Carolina Cunha (Saraiva)

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Tom Hanks vai lançar livro de contos


O ator Tom Hanks vai publicar um livro de histórias relacionadas à sua coleção de máquinas de escrever, disse a editora Alfred A. Knopf nesta segunda-feira.

O livro, que vai incluir fotografias, ainda não tem título definido e nenhuma data de publicação foi estabelecida.

"Venho colecionando máquinas de escrever sem nenhum motivo especial desde 1978, tanto máquinas manuais quanto portáteis, indo dos anos 1930 até os 1990", disse o vencedor do Oscar de 58 anos em comunicado. "As histórias não são sobre as máquinas de escrever em si, mas, em vez disso, são histórias em que algo pode ser escrito em uma delas."


Hanks, que recentemente publicou o seu primeiro trabalho ficcional na revista "New Yorker" intitulado "Alan Bean plus four" (Alan Bean mais quarto), venceu o Oscar de melhor ator em 1994 por "Philadelphia" e no ano seguinte por "Forrest Gump".

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Tammara Webber lança Breakable Vol. 2 na Saraiva no Rio e SP


A escritora Tammara Webber faz duas sessões de autógrafos na Saraiva para lançamento do livro Breakable Vol. 2, Editora Verus.

Uma história sexy e envolvente sobre perdas, paixões e recomeços. Landon Lucas Maxfield teve uma infância privilegiada, levando uma vida tranquila com os pais e tendo um futuro promissor à sua frente - até que uma tragédia impensável destruiu sua família e o fez duvidar de tudo que um dia pareceu tão certo. Saiba mais sobre os eventos:

São Paulo
6/11/2014
Saraiva do Shopping Pátio Paulista
Mais informações aqui.
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Rio de Janeiro
7/11/2014
Saraiva do Shopping RioSul
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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

"Eu só pensava em treinar", revela Schwarzenegger em recente biografia



Ele é unanimidade entre os que praticam e gostam do fisiculturismo. Entre atletas, amadores e simpatizantes, Arnold Schwarzenegger foi considerado um dos corpos mais mais simétricos e perfeitos a concorrer ao Mister Olímpia, uma espécie de Miss Universo do Fisiculturismo. O astro é exemplo de perseverança, disciplina e foco. Essa e muitas outras histórias poderão ser conferidas na sua biografia Arnold Schwarzenegger – a Inacreditável História da Minha Vida. 

O astro que é mais conhecido como ator hollyoodiano foi, segundo alguns, o maior fisiculturista da história do esporte com vários títulos consecutivos. Fugiu do exército, ao 18 anos, para participar de sua primeira competição internacional e conquistou o juvenil Mister Europa, na Alemanha. Austríaco, nascido na pós segunda  guerra sempre sonhou com os pódios e aos 21 anos já tinha recebido a coroa de Mister Universo, como o homem mais bonito do mundo e aos 23 anos, conquistou o desejado Mister Olimpia, em Nova York, entrando para a história da competição como o atleta mais novo a ganhar o prêmio. Venceu outras seis vezes, o homem mais musculoso da Terra. Quando já havia anunciado sua aposentadoria, foi seduzido pela excelente forma física, - na época tinha gravado Conan - O Bárbaro, se preparou em apenas sete semanas em segredo, e concorreu ao último Mister Olímpia da sua carreira. Levou o título e finalmente encerrou a carreira de fisculturista.

Mesmo após a aposentadoria, o astro ainda é tratado com muito respeito no mercado, entre atletas e na imprensa do segmento. A revista MuscleMag International mantém espaço de um artigo de duas páginas mensal sobre Arnold, e se refere a ele como "The King", - O Rei. Foi criado o Arnold Classic também em sua homenagem, um evento esportivo que realiza edições no mundo todo, inclusive no Brasil.

Fonte de inspiração, o astro fitness é um exemplo para os apaixonados por musculação e leitura interessante para quem quer seguir seus passos.


Primeira mãe de santo escritora do país, Mãe Stella é homenageada na Bahia


Aos 89 anos, a Ialorixá do Ilê Axé Opô Afonjá Mãe Stella de Oxóssi foi a escritora homenageada da IV Festa Literária Internacional de Cachoeira, a Flica, no Recôncavo Baiano, evento que segue os moldes da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e que já reúne mais de 20 mil pessoas por edição. Em tempos de intolerância religiosa crescente, onde terreiros de candomblé vêm sendo destruídos sistematicamente pelo país, a primeira mãe de santo a escrever e publicar livros no Brasil foi ovacionada pela plateia do evento que se encerra hoje, que curiosamente é realizado no interior de um convento — e que teve participantes como o escritor português Gonçalo M Tavares, o angolano Ondjaaki, o romeno Matei Visniec, o lituano Leonidas Donskins, o carioca Paulo Lins, Stella Caymmi, entre outros.

Enfermeira de formação, escritora, colunista do jornal A Tarde e ocupante da cadeira de número 33 da Academia de Letras da Bahia (foi eleita no ano passado), a mesma de Castro Alves, aliás, Mãe Stella é uma liderança religiosa inconteste na Bahia, elogiada por escritores como Antonio Olinto, Jorge Amado e João Ubaldo Ribeiro. Depois de atender centenas de fiéis num ônibus literário criado por ela, uma espécie de biblioteca móvel, e sob a forte chuva que caiu na cidadezinha na tarde de sábado, Mãe Stella falou para mais de 500 pessoas que se apertaram na "tenda" improvisada no claustro do Convento do Carmo sobre a experiência de ser uma "imortal".

— Eu fiquei com medo dos acadêmicos, claro, será que eu corresponderia às expectativas deles? O que eu faria no meio dos imortais? Mas está dando tudo certo e estou gostando muito da experiência — comentou Mãe Stella, emocionada com o assédio caloroso do público e sempre acompanhada de um griô senegalês, que levava um atabaque para anunciar com toques sua entrada e falas. — Para cada pavor, um agradecimento. Oxóssi não chega, ele está comigo o tempo todo, quando eu escrevo também. E se a turma gostou dos meus livros, é porque prestam. O que eu quero é estar bem para andar no meu ônibus levando conhecimento até o fim dos meus dias. Até quem não sabe escrever deve escrever livros. É só ditar uma história. Até as crianças. É de pequeno que se ensinam as coisas.

Autora de seis livros, entre eles "E aí aconteceu o encanto", "Meu tempo é agora" e "Opinião", uma coletânea das suas crônicas publicadas no jornal A Tarde, Mãe Stella comentou a escalada de preconceito contra adeptos de religiões afro-brasileiras ("na escola que criamos no Ilê Axé Opô Afonjá, há muitos filhos de evangélicos"); e contra nordestinos, manifestações que se espalharam nas redes sociais depois da eleição da presidente Dilma Rousseff. Mas, a seu modo, fez duras críticas com muito humor.

— Sabe quando uma pessoa delira quando está doente? Pois então. Há pessoas doentes de alma, que estão delirando. Ou doentes, mesmo. Deve ter sido um mocotó mal-comido, e aí entrou esse delírio na cabeça das pessoas, essa coisa de preconceito contra nordestinos. A parte mais sofisticada que Deus criou foi o ser humano. Eu gostaria de pedir que as pessoas não pensem apenas nas grandes ações, mas sobretudo nas boas ações.