sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Marvel divulga capa da primeira HQ da Princesa Leia, de "Star Wars"


A Marvel divulgou, na madrugada desta sexta-feira (27), a capa da primeira HQ da Princesa Leia, da franquia "Star Wars". Na imagem, a personagem aparece com uma "justicieira", ao estilo "Tomb Raider", com uma arma na mão e usando roupas justas.

"Quando a Princesa Leia Organa é capturada pelo Império como espiã rebelde, ela não traiu suas convicções, mesmo perante a completa destruição de seu mundo Alderaan. Quando o resgate chega, ela pegou a arma e se juntou à luta, escapando e retornando à Aliança Rebelde e ajudando no maior ataque contra o Império – a destruição da Estrela da Morte. Mas, após a vitória, fica a questão: o que é uma princesa sem um mundo?", diz o texto que acompanha o preview da capa.

Ao todo, serão publicadas cinco edições contando a história da princesa. A HQ é escrita por Mark Waid (Demolidor, S.H.I.E.L.D.) e desenhada pelo artista Terry Dodson (Vingadores & X-Men: Axis, Uncanny X-Men) e chega às bancas dos Estados Unidos dia 4 de março por US$ 3,99, o equivalente a R$ 11,50.

Além da Princesa Leia, a Marvel também lança na mesma data as novas HQs "Guardians Team-UP", "Hawkeye" e revela, na quinta edição, o novo figurino sexy da Mulher-Aranha.


Canção dos Beatles "Octopus's Garden" agora é livro infantil, com letras em inglês e português

É estranho que Octopus's Garden tenha levado mais de 40 anos para virar um livro infantil, mas finalmente aconteceu. Com a autorização de Ringo Starr, o ilustrador Ben Cort concebeu um mundo submarino a partir dos versos que, assim como os de Yellow Submarine, pareciam feitos para virar desenhos. A edição brasileira de Octopus's Garden (Salamandra, 32 páginas, R$ 39) tem letras em inglês e português e vem acompanhada de um CD com uma versão inédita da música (apenas na voz de Ringo) e uma faixa sem vocal, para funcionar como karaokê.

Ringo Starr escreveu Octo­pus's Garden em agosto de 1968. Os Beatles estavam em crise, e o baterista havia saído de férias sem previsão de voltar. O ritmo alegre esconde a angústia do baterista, que desejava “estar no fundo do mar”, “a salvo das tempestades”.

Ao retornar para a Inglaterra, Ringo se reconciliou com John, Paul e George e gravou a canção para o disco Abbey Road. No livro, o sentimento de Ringo é traduzido em imagens que contam a história de cinco crianças. Elas exploram o fundo do mar guiadas por um simpático polvo laranja e encontram o que Ringo sempre recomenda: “paz e amor”.


Em vídeo, Ringo fala sobre o lançamento do livro (em inglês):

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Editora erra e publica dois livros diferentes com o mesmo capítulo


Lançado este mês, o livro “Prazeres ilimitados”, de Fernando Muniz, causou estranhamento. Um de seus capítulos, intitulado “Dores góticas, volúpias privadas”, tem título e conteúdo exatamente igual a um capítulo de “Pecar e perdoar”, de Leandro Karnal, publicado em dezembro do ano passado. Ambos saíram pela mesma editora, a Nova Fronteira, com apenas dois meses de intervalo. O caso foi revelado pela rádio CBN. A repetição do texto nas obras foi explicada pela própria editora, em nota enviada na tarde desta terça-feira.

“Houve um erro na finalização da produção gráfica e o livro 'Pecar, Perdoar' foi impresso com um capítulo indevido”, esclareceu a assessoria da Nova Fronteira, trocando o título do livro de Karnal. “O problema já está sendo resolvido pela editora que trocará os livros sem custo nenhum para os leitores”. O e-mail para trocas é livros@ediouro.com. A editora não divulga o tamanho da tiragem, mas informou que 930 exemplares foram distribuídos às livrarias. Não se sabe quantos foram vendidos.

Por e-mail, o autor de “Pecar e perdoar” disse ao GLOBO que só notou o equívoco quando foi gravar o áudio do livro, este ano. Foi ele que alertou a editora sobre o erro.

— Meu capítulo foi enviado junto com o do Fernando: dois livros, mesmo assunto, capítulos com temas similares explicam o equívoco da editora — conta. — Há erro, mas não há má fé ou plágio. Será feita nova edição e já estão sendo recolhidos os exemplares equivocados. Todos que compraram o livro com o capítulo equivocado receberão um novo.

O escritor disse estar satisfeito com as providências e que lamenta apenas “o incômodo que atinge duas pessoas que trabalham há muito”.

— Já troquei correspondência com o Fernando Muniz e ele e também considera que não houve má fé — acrescenta. — Lamento pelos gastos da editora. Foi mais um imenso erro tipográfico do que qualquer outra coisa.



terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Resgate histórico mostra luta contra o câncer


O câncer está nos jornais e revistas, o câncer está no cinema, o câncer está na política, o câncer está na moda.

O câncer já foi biografado. Sua história rendeu ao oncologista Siddhartha Mukherjee o Prêmio Pulitzer de 2011 “O Imperador de Todos os Males: Uma Biografia do Câncer” (Companhia das Letras).

Agora, é a vez de a história da luta contra o câncer no Brasil ser contada. A missão coube ao escritor Eduardo Bueno, que escolheu como fio condutor a trajetória do Hospital A.C. Camargo, referência no tratamento da doença no país.

À primeira vista, a obra tem cara de publicação institucional. A começar pelo patrocínio do grupo Votorantim. A família Ermírio de Moraes, dona do conglomerado, participa da gestão do hospital, com José Ermírio de Moraes Neto na presidência do conselho curador e Liana de Moraes na diretoria executiva.

Mas Bueno, autor de mais de 30 livros, contornou a situação com um bom resgate histórico da biografia do câncer e do seu combate, além de bastidores políticos da República Velha e da Era Vargas.

Jornalista dos Diários Associados, a gaúcha Carmem tinha trânsito livre nas altas rodas do poder. Seu pai, Heitor Annes Dias, era médico particular de Getúlio Vargas e da sua mulher, Darcy.

O marido, o cirurgião Antônio Prudente, era da oligarquia rural paulista e neto do primeiro presidente civil brasileiro, Prudente de Moraes.

Por meio da história do casal, é possível conhecer a disputa política em torno das primeiras ações de combate ao câncer no país. Em viagem aos EUA, em 1945, Carmem conheceu as campanhas para arrecadação de dinheiro para o combate da doença, feitas pelas ligas femininas. A partir de 1946, ela passou a organizar no Brasil ações semelhantes.

Também foram espalhados 25 mil cartazes pelas ruas de São Paulo, além de uma exposição de tumores preservados em formol. Ideia ousada para uma época em que se evitava até mesmo falar a palavra câncer.


Quase 70 anos depois, a doença ainda aterroriza, mas hoje várias formas de câncer são curáveis graças a pesquisas que levaram ao desenvolvimento de terapias mais eficazes - muitas delas, aliás, financiadas por beneméritos que enxergaram além da própria conta bancária.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Mário de Andrade ganha primeira biografia após 70 anos de sua morte


Você já ouviu falar muito dele. Mário de Andrade (1893-1945), afinal, foi por décadas uma figura central da cultura brasileira - e seu nome ecoa até hoje. Teses foram escritas sobre ele. Suas cartas são publicadas há 20 anos. Seus textos são estudados nas escolas. O papa do modernismo, cuja morte completa 70 anos na próxima quarta-feira - fazendo com que sua obra entre em domínio público em 1º de janeiro de 2016 -, será homenageado na Festa Literária Internacional de Paraty deste ano, que acontece em julho, e em uma série de lançamentos. Assim, parece o criador de um projeto de arte e de um Brasil vitoriosos - mas não é bem assim.

Pelo menos não é essa avaliação de "Eu sou trezentos - Mário de Andrade: vida e obra" (Edições de Janeiro/Biblioteca Nacional), de Eduardo Jardim, primeira biografia de um homem visto por muito tempo como "imbiografável" (por medo de que a abordagem sobre a sexualidade do pensador pudesse gerar processos judiciais). O livro carrega uma visão mais pessimista que o usual. O Mário de Andrade retratado por Eduardo Jardim não é um vencedor, mas um homem que dedicou sua existência a um projeto artístico e de nação - para vê-lo derrotado no fim da vida.

- Não à toa, ele vai ficando mais amargurado. O Mário morreu com 51 anos. Você pega as fotos dele e vê uma pessoa arrasada, um homem velho - afirma Jardim, professor aposentado do Departamento de Letras da PUC-Rio. - Os admiradores de Mário o apresentaram como um escritor consagrado, mas ele foi sacrificado pelo ponto de vista autoritário.


Fonte: O Globo (matéria completa aqui)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

'O Escaravelho do Diabo', sucesso da Série Vaga-lume, chega aos cinemas


A obra 'O Escaravelho do Diabo', da mineira Lúcia Machado de Almeida é um clássico da literatura infanto-juvenil brasileira. Lançado em 1972 pela Série Vaga-lume, o livro foi lido por pessoas de várias idades e ainda é lembrado por sua grande maioria. O livro já teve vinte e sete edições e foi selecionado em 1999 para o Programa Nacional de Biblioteca da Escola. 

Adaptação cinematográfica.

O filme é dirigido pelo ator Carlos Milani e marca a estreia do artista no cinema. A produção é uma parceria entre a Globo Filmes e a Dezenove Som e Imagens. Foram investidos US$ 5,8 milhões na produção do longa. No elenco estão Marcos Caruso, Selma Egrei, Jonas Bloch, Lourenço Mutareli, Lara Córdula e o ator-mirim Thiago Rosseti (Carrossel - SBT).

Milani conta que teve a ideia da adaptação há mais de dez anos, quando viu uma edição mais recente do livro em sua casa - sua filha estava lendo. "Sempre achei que renderia um filme, é uma boa história. É atemporal e, para o cinema, não é anacrônico", diz ele.


O filme é baseado no livro, mas ao roteiro foi dado o direito de atualizar a história para os dias atuais e criar um foco em um público mais adolescente, sem descartar o fato de que pode existir um público mais velho - que já leu o livro há anos - que tenha interesse em assistir ao filme.


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Escritora Harper Lee anuncia seu segundo romance após mais de 50 anos


Se você leu – ou assistiu ao filme – O Sol é Para Todos, vai gostar desta notícia: a escritora Harper Lee, autora da história, vai lançar seu segundo livro, Go Set a Watchman.

Trata-se de uma continuação de sua clássica obra O Sol é Para Todos. Publicado em 1960, o título acompanha três anos da vida dos jovens Jem e Scout Finch, em Maycomb (Alabama). Na história, um homem negro é injustamente acusado do estupro de uma garota branca. A obra venceu o Prêmio Pulitzer e se tornou um clássico da literatura moderna americana.

Este segundo livro da autora, no entanto, é cercado de mistérios. Aos 88 anos, a escritora vive em uma casa de repouso em Monroeville, no Alabama (EUA). Em um comunicado divulgado pela editora HarperCollins, ela diz estar surpresa com a descoberta do manuscrito, encontrado pela sua advogada, Tonja Carter.


"Depois de muita reflexão e dúvidas, compartilhei com um punhado de gente em quem confio e fiquei satisfeita em ouvir que consideravam que merecia ser publicado", comenta Harper no comunicado.

No entanto, muitos duvidam que a escritora tenha autorizado a publicação, já que estaria com a visão e audição debilitadas. Além disso, o fato de o acesso à autora ser muito restrito levantou outras suspeitas. Por outro lado, há quem não duvide da boa-fé de Tonja, que negociou o lançamento em nome da autora e que sempre foi de confiança de Harper.

Go Set a Watchman está previsto para ser lançado em julho e retoma a personagem Scout Finch, que viaja de Nova York a Maycomb para visitar seu pai, 20 anos após os acontecimentos de O Sol é Para Todos.

Fonte: Saraiva

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

FBI monitorou dezenas de escritores afro-americanos, revela livro


Dezenas de escritores afro-americanos foram monitorados, durante décadas, pelo FBI, segundo um livro que será publicado neste mês nos Estados Unidos. A descoberta foi feita a partir da análise de documentos — até então confidenciais — produzidos pela organização policial entre as décadas de 30 e 70, período em que o FBI foi chefiado por John Edgar Hoover.

Os documentos, que juntos somam mais de 1,8 mil páginas, detalhavam as atividades de mais de 50 autores e criticavam as suas obras. O acadêmico William Maxwell, responsável pela descoberta, afirmou que Hoover comandou os monitoramentos impulsionado pela sua crença de que literatura poderia incentivar movimentos de esquerda e protestos promovidos por afro-americanos.

No livro "FB eyes: How J Edgar Hoover’s ghostreaders framed African American literature", William Maxwell argumenta ainda que Hoover tinha um "fascínio pela cultura negra" e que o "FBI é, talvez, a mais dedicada e influente (organização) crítica à literatura afro-americana". Ao jornal inglês "The Guardian", o acadêmico afirmou que Hoover via uma "crescente relação entre a alfabetização negra e o radicalismo negro". Veja a lista de alguns escritores monitorados pelo FBI.

Fonte: O Globo





terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Flipinha anuncia autores convidados para a edição da Flip 2015

O escritor Luiz Ruffato, que tem dois livros
 infantis, é um dos convidados da Flipinha

A Flipinha, o braço infantil da Flip (Festa Internacional Literária de Paraty), anunciou os escritores e ilustradores que vão participar da edição deste ano do evento. Ao todo, são 14 autores e ilustradores que representam a diversidade de gêneros e a criatividade da literatura infantil e juvenil brasileira.

Homenageado da Flip 2015, o escritor Mário de Andrade será lembrado na Flipinha por meio da obra de dois autores: Luciana Sandroni, autora de O Mário que Não É de Andrade (Companhia das Letrinhas), e Odilon Morais, ilustrador do livro Será o Benedito!(Cosac Naify, 2008). Outra convidada, a ilustradora Simone Mathias, vai falar sobre a obra O Estribo de Prata (Record), que tem texto de Graciliano Ramos.

Entre os escritores, foram convidados aqueles que têm trabalhos voltados para o público infantil, como Alessandra Pontes Roscoe, Claudio Fragata, Dilan Camargo, Diléa Frate, João Anzanello Carrascoza, Luiz Ruffato, Stella Maris Rezende, Tino Freitas e o africano Ondjaki.

Rita Carelli, autora da coleção Um Dia na Aldeia (Cosac Naify), e Tiago Hakiy vêm falar sobre histórias indígenas, foco da produção de ambos.

A Flip acontece entre os dias 1º e 5 de julho, em Paraty. Mais informações no site oficial.

Fonte: Saraiva

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Histórias do Oscar para ler


A lista de filmes indicados ao Oscar deste ano traz produções que já são bem conhecidas do grande público por terem sido contadas antes em livros, boa parte deles best-sellers.

Se você é daqueles que gostam de conferir todos os lados da história, listamos os títulos que deram origem a essas produções:

Sniper Americano, de Chris Kyle (Intrínseca)

O livro é um relato autobiográfico do atirador mais letal da história das forças armadas dos EUA. Em 10 anos de serviço, o atirador de elite Chris Kyle alcançou o recorde de mais de 150 mortes confirmadas pelo Pentágono. Na obra, ele fala dos sofrimentos da guerra, da morte brutal de companheiros, da frieza e precisão que desenvolveu ao longo dos anos e da dificuldade de readaptação dos que retornam ao lar. Em 2013, ele foi assassinado por um veterano de guerra que sofria de estresse pós-traumático. O filme dirigido por Clint Eastwood concorre ao Oscar em seis categorias, entre elas: melhor filme e melhor ator (Bradley Cooper). Disponível também em formato digital.

Vício Inerente, de Thomas Pynchon (Companhia das Letras)

Na Califórnia do início dos anos 1970, um detetive particular investiga o sequestro de um bilionário latifundiário. Esse desaparecimento é parte de uma conspiração maior, que envolve surfistas, traficantes, contrabandistas, policiais corruptos e a temível entidade conhecida como Presa Dourada. O longa disputa dois prêmios no Oscar: melhor figurino e melhor roteiro adaptado.

Garota Exemplar, de Gillian Flynn (Intrínseca)

Publicada em 2012, a trama de Flynn já é bem conhecida: no dia do quinto aniversário de casamento de Nick e Amy Dunne, a linda e inteligente esposa de Nick desaparece da casa deles às margens do rio Mississippi. Sinais indicam que se trata de um sequestro violento, e Nick rapidamente se torna o principal suspeito. Mas será esse o caminho para resolver o mistério? O livro, que já era best-seller, teve suas vendas triplicadas nos EUA na véspera da estreia do filme. No Oscar, Rosamund Pike concorre na categoria de melhor atriz. Disponível também em formato digital.

Alan Turing: The Enigma, de Andrew Hodges (importado)

A obra de 1983 foi base para a produção O Jogo da Imitação, sobre Alan Turing, o homem que decifrou os códigos secretos nazistas e lançou as bases para os computadores atuais, e que enfrentou, ainda jovem, uma castração química por ser homossexual. O filme tem oito indicações ao Oscar, entre elas a de Benedict Cumberbatch para melhor ator. Disponível apenas em formato digital.

Adaptado para o cinema como Livre. No livro autobiográfico, a escritora Cheryl Strayed conta sua jornada aos 26 anos, logo após a morte repentina da mãe e o fim de seu casamento: caminhar 1.770 quilômetros da Pacific Crest Trail (PCT) – trilha que atravessa a costa oeste dos Estados Unidos, do deserto de Mojave, através da Califórnia e do Oregon, em direção ao estado de Washington – sem qualquer companhia. O filme concorre em duas categorias, entre elas a de melhor atriz pela atuação de Reese Witherspoon no papel de Cheryl. Livro disponível também em formato digital.


A Teoria de Tudo, de Jane Wilde Hawking (Editora Única)

O título escrito pela primeira mulher de Stephen Hawking inspirou o longa A Teoria de Tudo. Nele, Jane conta sua vida com o cientista, os obstáculos enfrentados pela doença desde a faculdade, os 25 anos de casados e as superações de Hawking. Foram 10 anos até que o filme ficasse pronto. No Oscar, a produção concorre em cinco categorias, incluindo melhor filme, melhor ator (Eddie Redmayne) e melhor atriz (Felicity Jones). Em pré-venda. Lançamento: 10/02.

Para Sempre Alice, Lisa Genova (Nova Fronteira)

O livro deu origem ao filme homônimo que conta a história de Alice Howland, a professora com a memória mais afiada de Harvard e que é diagnosticada com um caso precoce de mal de Alzheimer, uma doença degenerativa incurável que afeta principalmente a memória. Julianne Moore disputa o Oscar de melhor atriz pela atuação no longa. Em pré-venda. Lançamento: 18/02.





terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Nas lojas, 83 anos depois, o diário de uma artista suicida


“Não leia agora.” Essas foram as últimas palavras que a pintora e escultora Marga Gil Roësset disse a Juan Ramón Jiménez, na casa do poeta — 24 anos antes de ele ser condecorado com o Prêmio Nobel de Literatura — na Rua Padilla, em Madri, enquanto deixava sobre a sua mesa uma pasta amarela. Ali estava guardada a revelação de seu amor impossível por ele, que a levou a uma decisão fatal. Marga saiu da sala do escritor, foi até o estúdio onde vinha trabalhando nos últimos meses e destruiu todas as suas esculturas, exceto um busto de Zenobia Camprubí, a esposa de seu amado.

Ela deixou o local para cumprir o destino que havia planejado. Primeiro, passou pelo Parque del Retiro; em seguida, pegou um táxi para a casa de seus tios, em Las Rozas, e ali disparou um tiro na têmpora.

Era quinta-feira, 28 de julho de 1932. Ela tinha 24 anos; ele, 51. Oito meses antes, ela tinha conhecido o poeta e sua mulher, com quem travara uma amizade sincera e afetuosa. Mas, no âmago da jovem artista, a quem Juan Ramón e Zenobia chamavam de “a menina”, também se intensificava em silêncio uma paixão amorosa não correspondida. Ameaçadora. Até que esse amor dominou toda a sua vida e se converteu em tragédia.

EXÍLIO REPENTINO

“…E eis que... Já não posso viver sem ti... Não... Já não posso viver sem ti... Tu, como podes, sim, viver sem mim... Deves viver sem mim...”


Fonte: O Globo (matéria completa aqui)