Reescrever é preciso
Olá,
pessoal.
Como está a sua “terça-feira de Carnaval?”
Aproveitando que não se fala em outra coisa nos últimos dias, tenho evitado a TV e a internet. Não que eu não goste de “samba” ou de Carnaval, afinal, sou brasileiro e não sou “doente do pé”... rs.
Bem,
brincadeiras à parte, estou aproveitando o feriado para avançar na reescrita do
meu novo romance (O Filho da Alma). Aproveito a oportunidade para chamar a
atenção dos escritores iniciantes para a necessidade da reescrita. Já dizia Ernest
Hemingway: “A primeira versão de qualquer coisa é uma merda.” E ele tinha
razão, pois, independentemente se você se julga um “gênio da literatura”, a
primeira versão da sua obra será, na grande maioria dos casos, sempre cheia de
falhas e inconsistências, o que é perfeitamente natural, uma vez que o primeiro
impulso da escrita não demanda necessariamente os recursos técnicos e de estilística
a que dispõe o escritor (consciente). O que conta nesse primeiro contato com a
trama é (pode parecer estranho) a quantidade, e não a qualidade. É o momento de
“despejar” as ideias no papel e só depois decidir o que fica e o que sai. Isso
mesmo, boa parte do que você escreveu, embora isso lhe parta o coração, terá de
ser cortado (mas isso já um outro ponto que em breve discutiremos aqui).
De
qualquer forma, considere (e digo isso com toda a sinceridade deste mundo)
reescrever a sua “obra-prima” quantas vezes forem necessárias. Você vai
perceber que o “exercício” da reescrita, em muitos casos, pode (e vai) lhe
ensinar muito mais do que a escrita propriamente dita.
É
isso!
Um ótimo feriado a todos.
Abraço.
Max Moreno
Site Oficial
Skoob
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