O ex-parlamentar abriu uma editora
dois dias antes de ser preso no Paraná
A Folha de S. Paulo revelou,
em matéria publicada no último domingo (8), que o ex-parlamentar Eduardo Cunha
abriu uma editora dois dias antes de ser encarcerado pela Polícia Federal, em
Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Também antes de ser preso – e
depois de cassado -, Cunha vinha tendo negociações com editoras para a
publicação de seu livro de memórias que, segundo as palavras do próprio,
“abalaria a República”. Segundo a reportagem, a Eduardo Cunha Atividades
Intelectuais, nome dado à empresa cuja atividade principal é a edição de
livros, foi criada no dia 17 de outubro do ano passado, no mesmo dia em que
Cunha teve um encontro com Paulo Tadeu, proprietário da Matrix para negociar a
publicação do seu livro. De acordo com o que disse o advogado do ex-deputado à
Folha, a editora foi aberta para “administrar a publicação do livro”.
Nos
últimos meses, os leitores do PublishNews acompanharam a saga de Eduardo Cunha
contra o Grupo Editorial Record. O ex-parlamentar levou a editora aos tribunais
pedindo que fossem suspensas a distribuição e comercialização do livro Diário da cadeia, escrito sob o pseudônimo de Eduardo
Cunha. Na justificativa, a banca composta por Cunha dizia que era público o
interesse do autor da ação em escrever um livro e que o uso do pseudônimo na
obra poderia levar o leitor a entender que o livro publicado pela Record seria
o mesmo que está sendo preparado por Cunha. O ex-parlamentar não obteve sucesso
e o livro está sendo comercializado normalmente nas melhores casas do ramo.
Fonte: PublishNews
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