sábado, 30 de novembro de 2013

Intocável - Randall Sullivan


INTOCÁVEL - A estranha vida e a trágica morte de Michael Jackson

Tendo como ponto de partida os dias finais do Rei do Pop no rancho Neverland, Intocável conduz o leitor pelos quatro últimos anos de Michael Jackson, conforme ele viajava o mundo - da Califórnia para o Oriente Médio, depois Irlanda, Ásia, Costa Leste e Las Vegas -, na tentativa recuperar sua fortuna e reputação com um novo disco e uma série de cinquenta megashows, para os quais ele ensaiou até um dia antes de sua morte.


Sullivan também investiga o passado de Jackson, revelando um homem tão ingênuo quanto astuto, um pai dedicado cujas atitudes com os filhos geraram polêmicas mundiais, um empresário ardiloso que atingiu o auge muito cedo para depois quase derrubar uma megacorporação, um narcisista inveterado que, mais do que tudo, desejava uma vida tranquila, solitária e normal. Do estrelato precoce com o Jackson 5 à derradeira queda, passando pela difícil relação com a família e os muitos escândalos públicos que marcaram sua carreira, Intocável jamais deixa de lado o gênio artístico de Jackson, seu pioneirismo musical e tecnológico e os incríveis passos de dança que marcaram e seguem marcando gerações.

Valendo-se de dados inéditos sobre a vida financeira de Jackson, bem como sobre as acusações de pedofilia que manchariam irremediavelmente sua carreira, além de acesso exclusivo a figuras do círculo íntimo do cantor, o autor traça o mais completo (e complexo) retrato de Michael Jackson, um homem de inúmeras contradições que segue, a despeito de tudo, no seu trono de Rei do Pop.

“A primeira grande narrativa sobre os últimos anos do Rei do Pop... [Intocável] apresenta Jackson sob uma nova luz.” - Los AngelesTimes

“Uma biografia que, a despeito de toda cobertura que o astro já recebeu, o torna fascinante outra vez.” - People



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Sete dicas infalíveis para ler mais rápido


Com tantos livros para ler e tão pouco tempo para eles, é natural que cedo ou tarde entremos em pânico. Todo leitor enfrenta essa dura revelação em algum momento de sua vida. A lista de obras que queremos ler é imensa, nossa estadia nesta adorável biblioteca é finita e, infelizmente, jamais conseguiremos ler tudo. Alguns encaram a descoberta com resignação e começam a escolher melhor os livros que leem. Outros passam a dedicar ainda mais tempo à literatura, na tentativa de reduzir suas perdas. E há os que se negam a aceitar seu destino. Decidem trapacear. Se fossem cavaleiros medievais, desafiariam a morte para uma partida de xadrez. Como são leitores, entregam-se à leitura dinâmica.

Já sucumbi várias vezes a essa tentação. Depois de cada uma delas, me arrependi e voltei à minha velocidade normal de leitura. Numa das tentativas, comprei um livro intitulado Leitura dinâmica e memorização. Não terminei de lê-lo e não lembro de nenhuma das dicas. Já tentei assistir a aulas de leitura dinâmica no YouTube, mas percebi que seria mais produtivo sair do computador e usar esse tempo para ler. Num ato de desespero, peguei emprestado um CD com um curso de leitura dinâmica baseado em técnicas nebulosas de programação neurolinguística. Desisti quando o locutor disse “feche os olhos e visualize seus objetivos sendo alcançados”. Mantive os olhos abertos, fui até a estante e busquei um livro para “visualizar”. Continuo lendo com a mesma velocidade desde então.

A melhor frase que li sobre o assunto é de Woody Allen. ”Fiz curso de leitura dinâmica e li Guerra e paz em 20 minutos. É sobre a Rússia." Poucas vezes uma hipérbole foi tão verdadeira. É, sim, possível aprender a ler mais rápido. Mas há limites. Os resultados positivos costumam ser frutos de uma escolha entre velocidade e perda de compreensão. Alguns leitores podem achar que a troca vale a pena. Outros podem preferir ler menos, mas melhor. Para ajudar nessa decisão, fiz uma lista com minhas sete dicas favoritas (e infalíveis) para ler mais rápido – e seus sete desagradáveis efeitos colaterais.


1) Leia um livro por vez

Quanto mais caóticos forem nossos hábitos de leitura, mais custosa será nossa tarefa de lembrar dos detalhes de um livro e retomá-lo do ponto em que paramos. Não é raro que tenhamos de ler duas ou três vezes a mesma página até reencontrarmos o fio da história. Quando intercalamos dois ou mais livros diferentes, a confusão mental é ainda maior. Assim perdemos vários minutos de leitura que poderiam ter um destino mais nobre. Estabelecer uma rotina de leitura disciplinada e mergulhar em apenas um livro por vez é uma boa maneira de evitar esses lapsos e acelerar a leitura. Se você sentir uma vontade incontrolável de abrir outro livro antes de terminar o que está lendo, contenha-se. Force-se a ler apenas um livro por vez. Afinal, você quer ser rápido ou quer se divertir?

2) Nunca releia

A memória de um leitor é traiçoeira. Incontáveis vezes, entre uma página e outra, somos acometidos por dúvidas básicas sobre trechos que acabamos de ler. Por que Brás Cubas abandonou sua segunda namorada? Qual foi a primeira frase do príncipe Míchkin para Aglaia Epantchiná? Esse Aureliano Buendía é filho de quem mesmo? A única solução para questões desse tipo é retroceder na leitura e buscar as respostas em capítulos já vencidos. Quem sucumbe a essas tentações, porém, jamais será um verdadeiro praticante da leitura dinâmica. A ordem é avançar a qualquer preço. A mão que vira as páginas deve se movimentar sempre da direita para a esquerda, sem nunca percorrer o caminho contrário. Talvez o autor esclareça sua dúvida num capítulo seguinte. Talvez você tenha de buscar a resposta na Wikipédia, ou consultar um leitor menos disciplinado. Talvez você nunca tenha a resposta. Não importa. É melhor ganhar uma dúvida para a vida inteira do que perder alguns minutos de leitura.

3) Pesquise antes de ler

Quanto menos surpreendente for a leitura, menos tempo você terá de gastar com ela. Os segundos que desperdiçamos quando uma frase nos emociona ou quando ficamos chocados com uma virada no enredo são preciosos. Evite surpresas. Leia o índice, leia resenhas, consulte resumos, convença um amigo a estragar o final. Quando souber tudo sobre o livro, a leitura se tornará uma formalidade rápida e quase indolor. Livre-se dela como uma enfermeira arranca um esparadrapo. Você perderá a alegria de ser surpreendido por um grande livro, mas lerá muito mais livros do que seus amigos.

4) Segure sua língua

A maioria dos leitores tem o hábito de pronunciar, sem emitir sons, cada palavra que lê. Para os defensores da leitura dinâmica, poucos barulhos são tão incômodos quanto esse monólogo mental silencioso. A fala é muito mais lenta do que a visão. Se nos acostumarmos a ler sem subvocalizar cada palavra, leremos muito mais rápido. Há técnicas para conseguir isso. A mais eficiente é ocupar as cordas vocais durante a leitura. Há quem aconselhe o leitor a repetir a mesma palavra inúmeras vezes, recitar o alfabeto ou até zunir para si mesmo – tudo isso enquanto lê. O aumento na velocidade é instantâneo. O desconforto também. Fica muito mais difícil apreciar a sonoridade das frases. E pense na cara de desapontamento que o autor do livro faria se soubesse que sua grande obra seria lida em meio a zumbidos e mantras desconexos.
 
5) Leia grupos de palavras

Depois de domar suas cordas vocais, você estará pronto para o Santo Graal da leitura dinâmica. Em vez de ler uma palavra por vez, leia grupos de palavras. Frases e até linhas inteiras. Aprendendo a criar, processar e digerir esses blocos de informação, sua velocidade de leitura chegará ao ápice. Como nas outras dicas, a rapidez tem seu preço. Sem tempo para se dedicar a cada palavra individualmente, é impossível dar a atenção merecida às escolhas vocabulares do autor. Palavras desconhecidas permanecerão desconhecidas para sempre: retroceder para lê-las seria violar a regra do item 2 (Nunca releia). E nem pense em pegar um dicionário: além de ser uma enorme perda de tempo, é uma evidente violação da primeira regra (Leia um livro por vez). Um neologismo curioso ou um vocábulo exótico não são justificativas para interromper o fluxo da leitura. Siga em frente, em velocidade máxima.

6) Exercite a leitura seletiva

Às vezes a velocidade máxima não é o bastante. A saída, então, é procurar um atalho. Ou seja: atravessar trechos inteiros do livro sem lê-los. Está aborrecido com um trecho descritivo de um romance? Comece o próximo parágrafo. Não quer encarar um diálogo entre dois personagens que você odeia? Vire a página. Já entendeu o que um autor de não-ficção queria dizer, mas ele insiste em dar novos exemplos? Pule para o próximo capítulo. Se o tempo de leitura for muito curto, pode ser necessário recorrer a métodos ainda mais radicais. Leia as páginas ímpares e pule as pares. Leia só o índice, o começo e o final. Leia apenas a primeira frase de cada parágrafo e a última de cada capítulo. Essa última técnica é minha favorita. Recorri a ela com uma frequência vergonhosa. Quantos trabalhos de faculdade não nasceram desse tipo de leitura? E quantos deles não receberam boas notas, talvez porque o professor aplicava neles um método de leitura dinâmica semelhante ao meu? Só o resultado imediato importa. Pouco tempo depois, você se sentirá como se nunca tivesse lido o livro. Aliás, falando nisso…

7) Finja que leu

Se a leitura seletiva é comparável a uma conversão proibida na estrada, fingir que já lemos um livro equivale ao teletransporte. Numa coluna anterior, já disse que essa é a forma mais eficiente de leitura dinâmica. Para praticá-la de forma satisfatória, basta seguir pela metade a dica 3 (Pesquise antes de ler). Pesquise, mas não leia. Fale do livro com desenvoltura sem nunca ter folheado suas páginas. A maioria dos devotos desse tipo de leitura prefere preservar seus segredos, mas já fui apresentado a praticantes orgulhosos dessa técnica sobrenatural. Para eles, ler um clássico é uma perda de tempo. Basta se informar sobre o livro e, quando muito, ler as primeiras páginas para ter uma vaga ideia de qual é o estilo do autor. Seguindo essas dicas, qualquer um pode ler
 Guerra e paz em poucos minutos – e descobrir que o livro é, afinal, sobre a Rússia. A quase morte do príncipe Andrei e a introdução de Pierre à maçonaria não os deixarão maravilhados ou boquiabertos. Serão apenas verbetes soltos de enciclopédia, e não duas das mais belas cenas da história da literatura. Pouco importa. A velocidade de leitura é fundamental. O livro é só um detalhe.






segunda-feira, 25 de novembro de 2013

"Os Filhos da Meia-Noite" faz adaptação de romance de Salman Rushdie


O premiado romance homônimo de Salman Rushdie, "Os Filhos da Meia-Noite", representa um grande desafio para ser transformado num filme. Com mais de 500 páginas e algumas dezenas de personagens, esse é um livro que requer uma leitura atenta e algum conhecimento sobre a história da Índia.


Um dos maiores exemplos de literatura colonial, o romance usa fatos reais -como a independência do país, em 1947- combinados com narrativa ficcional embalada num realismo mágico, algo que raramente funciona no cinema. O longa estreia em São Paulo, Rio e Brasília.

Dirigido pela indiana Deepa Mehta, a partir de um roteiro do romancista -que fornece sua voz como narrador-, o longa resulta numa minissérie condensada e apressada sem tempo para que os eventos se desenvolvam de forma orgânica. Para compreender o romance, apêndices, que incluem mapas e árvores genealógicas, são necessários. Na tela, Deepa reduz tudo aos quiproquós de uma telenovela, com uma narração solene e reverente.


Em tom de fábula sombria, esse é o ponto de partida do monólogo de Saleem (Satya Bhabha), que conta a história de sua família a sua futura esposa. Esse prólogo traz fatos que o próprio personagem não poderia ainda conhecer, pois seu nascimento se dá lá pelos 30 minutos de filme. É o tipo de recurso que funciona melhor nas páginas de um romance do que na tela.



Filmado no Sri Lanka com um título falso -especialmente por conta das polêmicas envolvendo o autor do romance, como a sentença de morte emitida pelo aiatolá Khomeini, nos anos de 1980, quando publicou "Versos Satânicos"-, "Os Filhos da Meia-Noite" é um filme que deixa de lado os elementos mais interessantes do romance, como a busca de uma identidade da Índia tentando superar seu passado colonial, para transformá-lo num entretenimento longo e inócuo.



sábado, 23 de novembro de 2013

Obra que narra a trajetória de Pelé é vendida por R$ 3.600


Considerado por muitos como o maior jogador de futebol da história, o ex-atacante Pelé foi homenageado com a obra "1283" (em alusão ao número de gols marcados pelo ex-jogador) que narra a trajetória do "Rei do Futebol" no esporte. O Livro está à venda por R$ 3.600.


Lançada em outubro, o livro conta com cerca de 500 imagens históricas, além de depoimentos e fatos curiosos da vida de Pelé. Apenas 1.283 exemplares da obra foram disponibilizados. Todos levam a assinatura de Edson Arantes do Nascimento.


Em 22 anos de carreira, Pelé defendeu o Santos, a Seleção Brasileira e o Cosmo, dos Estados Unidos. Pelo clube santista, o ex-jogador conquistou além de outros títulos seis Taças Brasil (que equivale ao Campeonato Brasileiro), duas Libertadores e duas Copas Intercontinental. Já coma camisa da Seleção, Pelé foi tricampeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970.  


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Wagner Moura lança o livro “Hamlet”


O ator Wagner Moura lançou, na noite da segunda-feira (18), em um teatro do Rio de Janeiro, o livro 'Hamlet', versão da obra de William Shakespeare, feito em parceria com Aderbal Freire Filho e Bárbara Harrington. Durante o evento, o artista recebeu a visita de amigos famosos.


Entre eles o ator Mateus Solano, que fez questão de prestigiar o baiano. O intérprete do vilão Félix, da novela 'Amor à Vida', foi acompanhado da esposa, a atriz Paula Braum. Marieta Severo, Maria Ribeiro, Ricardo Pereira, Fábio Lago e Georgina Góes, também foram conferir o lançamento do livro, que é uma tradução feita especialmente para a montagem teatral que rodou o Brasil entre 2008 e 2009.






segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Angelina Jolie interpretará bruxa má em "Malévola"


Com capa, cetro e pontiagudos chifres, a atriz americana Angelina Jolie evidencia uma desconhecida faceta de vilã no primeiro trailer de "Malévola", o filme da Disney sobre a bruxa má do clássico conto "A Bela Adormecida".


Com menos de um minuto e meio de duração, o primeiro trailer do filme mostra um inquietante encontro entre a bruxa Jolie, com seus intensos e ameaçadores olhos verdes, e a jovem princesa Aurora, interpretada por Elle Fanning.

O trailer de "Malévola" também inclui brevemente a filha mais nova de Jolie e Brad Pitt, Vivienne, que, aos quatro anos, estreia no cinema no papel da pequena princesa Aurora. Além de Jolie e sua filha, o elenco do filme também conta com Sharlto Copley, Sam Riley, Imelda Staunton, Juno Temple e Lesley Manville.


Dirigido por Robert Stromberg, o filme "Malévola" esmiúça o clássico conto da Disney a partir do ponto de vista da bruxa má, como os eventos que endureceram seu coração e a levaram a lançar uma maldição sobre a pequena Aurora.

"Malévola é uma belíssima jovem com um coração puro e umas assombrosas asas negras. Cresce em um entorno idílico, um aprazível reino na floresta, até que um dia um Exército de invasores humanos ameaça a harmonia do país", assinalou a distribuidora do filme em nota.


"Malévola é uma temida protetora de seu reino, mas, no final, é alvo de uma impiedosa traição que endurecerá seu coração até transformá-lo em pedra", acrescentou.

Com um orçamento estimado em US$ 200 milhões e tendo a própria Jolie como uma das produtoras executivas, o filme estreará nos cinemas dos Estados Unidos em maio de 2014, mas, no Brasil, ainda não há uma data prevista.
Veja o teaser trailer




sábado, 16 de novembro de 2013

Novembro de 63 - Stephen King



A vida pode mudar num instante, e dar uma guinada extraordinária. É o que acontece com Jake Epping, um professor de inglês de uma cidade do Maine. Enquanto corrigia as redações dos seus alunos do supletivo, Jake se depara com um texto brutal e fascinante, escrito pelo faxineiro Harry Dunning. Cinquenta anos atrás, Harry sobreviveu à noite em que seu pai massacrou toda a família com uma marreta. Jake fica em choque, mas um segredo ainda mais bizarro surge quando Al, dono da lanchonete da cidade, recruta Jake para assumir a missão que se tornou sua obsessão; deter o assassinato de John Kennedy. Al mostra a Jake como isso pode ser possível; entrando por um portal na despensa da lanchonete, assim chegando ao ano de 1958, o tempo de Eisenhower e Elvis, carrões vermelhos, meias soquete e fumaça de cigarro. Após interferir no massacre da família Dunning, Jake inicia uma nova vida na calorosa cidadezinha de Jodie, no Texas. Mas todas as curvas dessa estrada levam ao solitário e problemático Lee Harvey Oswald. O curso da história está prestes a ser desviado com consequências imprevisíveis.


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

"Em Busca do Tempo Perdido" de Proust, completa 100 anos


O 13 de novembro, passado quase em branco no Brasil, marca os 100 anos da publicação do livro No Caminho de Swann (Du côté de chez Swann) - a primeira parte de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust. A publicação é uma das obras mais importantes da literatura mundial. Ao todo, são sete volumes - e quase quatro mil páginas.



A Globo Livros terminou, há poucos meses, a reedição da obra, com traduções de Mario Quintana, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Além das novas edições no mercado, No caminho de Swann vai ganhar mais uma versão brasileira, traduzida pelo jornalista Mario Sergio Conti. A Companhia das Letras planeja lançá-la no ano que vem.


Para além de sua mais importante obra, o francês Marcel Proust - que morreu em 1922 - marcou por suas frases célebres distribuídas em dezenas de obras. Veja algumas delas abaixo:

- "Os verdadeiros paraísos são os paraísos que se perderam."

- "A viagem da descoberta consiste não em achar novas paisagens, mas em ver com novos olhos."

- "A felicidade é salutar para o corpo, mas só a dor robustece o espírito."

- "Os homens podem ter várias espécies de prazer. O verdadeiro é aquele pelo qual eles deixam outro."

- "Aquilo que se aproxima não é a comunhão das opiniões, mas a consanguinidade dos espíritos."

- "Para tornar a realidade suportável, todos temos de cultivar em nós certas pequenas loucuras."



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Primeiro desenho de Joseph Barbera é colocado à venda


O primeiro desenho do cartunista Joseph Barbera, que abriu caminho para os famosos
 Tom e Jerry, Os Flintstones e Zé Colmeia, foi colocado à venda por 15 mil libras, segundo informações do Daily Mail. Lenda da animação, ele foi fundador (com William Hanna) da Hanna-Barbera.


Barbera desenhou Kiko, the Kangaroo em1935 enquanto trabalhava como assistente no estúdio Terrytoons. Foi o primeiro desenho animado que ele fez, baseado em uma história de corrida de avião.


O cartoon deu a Barbera , que tinha 24 anos na época, a oportunidade de ir adiante com as histórias e assim formou uma parceria com o diretor William Hanna . Juntos, eles criaram Os Jetsons , Corrida Maluca , Scooby- Doo, entre outros. Em 2006, o cartunista morreu aos 95 anos por causas naturais.


50 Tons de Cinza: Protagonistas ilustram capa de revista


A edição deste mês da revista norte-americana Entertainment Weekly traz na capa o casal que vai protagonizar a versão cinematográfica de 50 Tons de Cinza. Jamie Dornan (Maria Antonieta) e Dakota Johnson (A Rede Social) aparecem caracterizados como Christian Grey e Anastasia Steele.



Em entrevista, Jamie disse que soube que ia participar do longa por um telefonema da própria diretora, Sam Taylor-Johnson (O Garoto De Liverpool). "Eu fiquei assustado, mas também fiquei realmente animado". Sobre as cenas sensuais que os dois devem protagonizar, isso não parece ser problema: "Eu cresci em um lugar muito liberal.  As cenas são essenciais para contar a história."


 Dakota, filha da também atriz Melanie Griffith, acredita que o papel marca um novo momento em sua carreira. Bem-humorada, brincou: "Eu quero ficar bem nua. Agora entendo porque as pessoas fazem tantos exercícios."


Inicialmente previsto para agosto do ano que vem, 50 Tons de Cinza agora será lançado em fevereiro de 2015.






terça-feira, 12 de novembro de 2013

Millôr Fernandes será homenageado na Flip 2014


O dramaturgo, escritor, desenhista, tradutor e jornalista 
Millôr Fernandes (1923-2012) será o autor homenageado da Flip 2014, que acontecerá de 30 de julho a 3 de agosto.


Esta é a primeira vez que a Festa Literária Internacional de Paraty tem um homenageado que já participou do evento - Millôr esteve na primeira edição, em 2003. "Homenagear um autor contemporâneo é um chamado ao presente, para que os nossos autores de hoje sejam mais conhecidos pelos leitores de hoje", explica Paulo Werneck, curador da Flip.


Felicidade Demais - Alice Munro


Conheça a obra de Munro - Prêmio Nobel de Literatura 2013


Felicidade demais reúne dez contos de Alice Munro, protagonizados por personagens femininas que vivem situações de grande sedução e violência. São mulheres de idades e ocupações diversas, mas todas elas, a certa altura da vida, deparam com acontecimentos que mudam o rumo de suas vidas.  


O conto que dá título ao livro é um relato de ficção inspirado em uma personagem real: a russa Sophia Kovalevsky, que viveu na segunda metade do século XIX e destacou-se pelo pioneirismo na matemática. Ela foi uma das primeiras mulheres admitidas como professora universitária, em Estocolmo, além de jornalista de divulgação científica e escritora de ficção. A narrativa se concentra nos dias que antecedem a morte de Sophia, com flashbacks para contar seus envolvimentos amorosos e sua relação com a família da irmã, casada com um revolucionário da Comuna de Paris.

Nos contos da autora, camadas narrativas se sobrepõem, o passado e a memória atuam no presente e conduzem a situações-limite. Mas mesmo quando a doença toma conta e o fim se anuncia, a promessa de felicidade, ainda que efêmera e ilusória, estará sempre no horizonte de realização.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Padre Cícero: Biografia Psicanalítica


Muita coisa já se escreveu sobre o cangaço nordestino e as principais personagens que dele participaram, do lado da lei ou contra ela. O sertão nordestino e seus aspectos sociopolítico-econômicos e até literários já faz parte da realidade cultural brasileira. Entre as principais personagens desse cenário destaca-se a figura do Padre Cícero Romão Batista. No entanto, são poucos os que investigam sua personalidade, sobretudo em aspectos mais profundos.


O livro Padre Cícero: Biografia Psicanalítica (selo Escrituras), do psiquiatra e psi­coterapeuta Francisco Nóbrega Teixeira, preenche este vazio do entendimento psicodinâmico dessa complexa e interessante personalidade, e o papel que isto desempenhou em sua vida, suas perturbações e atropelos.

O autor, com mais de trinta anos de prática de Psiquiatria e de Psicanálise, nos apresenta um amplo olhar sobre a Psicanálise Aplicada, que se refere a utilização de postulados psicanalíticos para o esclarecimento de diversas atividades do espírito humano, que no campo da biografia, esta ciência ficou conhecida como Psicobiografia. São estudos bastante de­morados e complexos, pois é indispensável conhecer bem a história do biografado, possuir os necessários conhecimentos psicológicos, e também, exigem tempo e dedicação para amadurecer as reflexões e os progressivos “insights” obtidos nas pesquisas psicobiográficas. Uma das maiores dificuldades para a realização de estudos em Psicobiografia é a expli­cação acessível ao leigo dos peculiares termos e conceitos em Psicanálise. Para superar isto, o livro apresenta um resumo muito didático sobre estes termos e conceitos psicanalíticos.

 “Interessantíssimos e completa­mente originais os capítulos dedicados ao desenvolvimento da libido, à fixação na fase anal-agressiva e à resolução da situação edipiana, que permitem uma compreensão psicodinâmi­ca de Padre Cícero.”

Do prefácio de Miguel Chalub , Prof. Titular de Psiquiatria e Psicopatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Psicanalista, membro da Sociedade de Psicanálise do Rio de Janeiro, com Doutorado pela UFRJ.



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Exposição Genesis – Sebastião Salgado


Desde o dia 05 de novembro, 245 fotografias de Sebastião Salgado estão no Sesc Belenzinho, em São Paulo, na exposição "Genesis", onde fica em cartaz até 1º de dezembro. Com curadoria de sua esposa, Lélia Wanick Salgado, a mostra estreou em Londres no mês de abril e já esteve em cartaz no Jardim Botânico do Rio, de maio a agosto.


Montanhas, desertos, animais beirando a extinção, florestas e tribos foram retratadas pelo fotógrafo entre 2004 e 2011 em diversos locais do mundo. Cada viagem levou cerca de dois anos de planejamento, segundo Sebastião Salgado.

"Genesis, para mim, fecha um ciclo de histórias. Eu só aprendi o que aprendi para fazer Genesis no fim", afirmou o fotógrafo que, anteriormente, mergulhou em projetos de longa duração sobre trabalhadores e sobre populações de exilados.


Para o casal, a exposição é uma extensão de um projeto de preservação do planeta. "A gente precisa aprender a respeitar e viver de uma forma mais doce. A nossa espécie tomou o planeta como se fosse só dela, como se as outras espécies fossem suas escravas", argumenta Sebastião.


Divididas em cinco seções, a mostra possui no Sesc Belenzinho, assim como no Rio, uma parte ao ar livre e outra em ambiente fechado.

Com a ajuda de barcos, aviões de pequeno porte e canoas, a série teve início nas Ilhas de Galápagos, local que, junto da Nova Guiné e irian Jaya, deu origem à seção "Santuários" da mostra.



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A Outra Sombra - Resenha


O livro acaba de ganhar mais uma resenha. Dessa vez, Ana Carolina do blog Cupcake de Letras fala sobre A Outra Sombra. Confira!


Trecho da resenha:

" Super envolvente e inquietante nos surpreende a cada página. Histórias super bem contadas e que muitas vezes nós vemos no dia a dia. Uma leitura super fácil e leve faz você se envolver e não largar o livro por nada."


Clique aqui e confira na integra!


Centenário de Albert Camus: um visionário


Cem anos após o seu nascimento, em 7 de novembro de 1913, Albert Camus continua a ser um ícone da literatura francesa e mundial por seu pensamento visionário, sua sede de justiça e seu caminho excepcional.


Dos bairros operários de Argel ao prêmio Nobel de Literatura aos 44 anos, este destino fora do comum foi tragicamente interrompido aos 46 anos por um acidente de carro em pleno centro da França, em 4 de janeiro de 1960.


"Hoje, mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei": aos 29 anos, Camus escrevia essas linhas reverenciadas que o fizeram entrar no hall dos grandes autores. Com cerca de oito milhões de exemplares vendidos, "O Estrangeiro", seu primeiro romance publicado em 1942 e traduzido em mais de quarenta línguas, é seu best-seller absoluto.

O Estrangeiro em pdf aqui!


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Livro do jogador Sócrates está na gaveta há dois anos


Dois anos após a morte de Sócrates (1954-2011) --ídolo do Corinthians, capitão da seleção de 1982 e um dos mais emblemáticos jogadores de futebol da história do país--, um livro de sua própria autoria ainda está engavetado.


Com o título "Jogo, Ciência, Drogas e Aculturação", a obra, de cerca de 200 páginas, foi deixada aos cuidados da viúva do jogador, a empresária Kátia Bagnarelli. O texto, não exatamente uma autobiografia, é um registro de memórias entremeado por comentários analíticos.


Bagnarelli diz que há interesse de lançar o volume pela editora Prumo, de São Paulo, mas que a decisão depende da autorização de familiares, incluindo os filhos de Sócrates (são seis, sendo um menor de idade).

Segundo um dos herdeiros, o advogado Gustavo Vieira de Oliveira, 36, o assunto ainda está sendo discutido por toda a família, inclusive pelo também ex-jogador Raí, 48, irmão de Sócrates.

Oliveira afirma que não há previsão para o lançamento. Um dos motivos do atraso, afirma, é a estratégia de não lançar o livro enquanto o foco estiver sobre os eventos relacionados à Copa do Mundo.

"O público anseia pelo livro para 2014, mas essa confusão cria um aspecto popularesco, algo fácil, e Sócrates nunca foi assim", diz Oliveira. "A memória dele é mais forte do que o evento. Há que se ter uma estratégia, os fãs merecem esse cuidado."

Sóstenes Oliveira, irmão de Sócrates, diz que não há preocupações da família em relação ao conteúdo do livro. "Somos lentos mesmo", afirma.



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Daniela Mercury e Malu Verçosa lançam livro



Antes que algum biógrafo decida fazer o mesmo, Daniela Mercury e sua namorada, a jornalista Malu Verçosa, decidiram escrever um livro sobre sua história. Intitulado Daniela e Malu - Nossa História de Amor, a obra será publicada pela editora Leya e tem lançamento previsto para o fim do mês.