segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Escritor Ilan Brenman participa de bate papo com leitores em SP


O escritor Ilan Brenman, autor de livros infantis como “Até as Princesas Soltam Pum”, “O Pó do Crescimento e Outros Contos”, “Histórias do Pai da História”, “A Cicatriz”, participará nesta terça-feira (30), às 19h30, de um bate-papo com leitores na Casa das Rosas, em São Paulo. O evento é gratuito.

A conversa faz parte do curso “Ciclo de Crítica com Autores Consagrados ao Vivo”, que ocorre ao longo do mês de setembro e que é ministrado pelo grupo de estudo de crítica literária Jardim Alheio, formado por Emerson M. Martins e Vivian Schlesingere.

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Livro: veja os destaques entre os lançamentos e títulos em pré-venda


Romance, suspense, mitologia, reflexão e quadrinhos estão entre os temas e gêneros dos lançamentos recentes.

Os destaques ficam com o esperado desfecho da série Os Heróis do Olimpo, de Rick Riordan, a edição de Garota Exemplar com nova capa, uma edição definitiva para a história Morte, de Neil Gaiman, e o drama adolescente Para Onde Ela Foi, de Gayle Forman, entre outros lançamentos e livros que já estão em pré-venda. Veja abaixo:

LANÇAMENTOS:

Morte, de Neil Gaiman (Panini)

Este é o que se pode chamar de item de colecionador. O livro reúne todas as histórias estreladas pela personagem Morte, incluindo O Som de Suas Asas (primeira aparição) e Fachada, publicadas originalmente em Sandman; as minisséries O Alto Preço da Vida e O Grande Momento da Vida; e as histórias Um Conto de Inverno, A Roda, Morte e Veneza e A Morte Fala da Vida. A edição traz artes de Chris Bachalo, Mark Buckingham, Mike Dringenberg, P. Craig Russell, Dave McKean, entre outros.

Mudar, de Flávio Gikovate (MG Editores)

Percorrendo os caminhos que moldam o indivíduo – a biologia, a cultura e a personalidade –, o autor leva-nos a refletir sobre a capacidade que todos temos de mudar. O psicoterapeuta aborda os mecanismos por trás da nossa resistência à mudança e mostra como podemos entendê-los para, então, superá-los.

Diablo III: Livro de Tyrael, de Doug Alexander (Record)

Tyrael, o ex-Arcanjo da Justiça e personagem de Diablo III, jogo da Blizzard Entertainment, compila neste volume único escritos próprios e de outros personagens, como Deckard Cain, de Livro de Cain, título antecessor.

Garota Exemplar, de Gillian Flynn (Intrínseca)

Na esteira do lançamento do filme baseado no best-seller, com estreia em 2 de outubro, a editora lança o livro em uma edição com nova capa, inspirada no pôster do longa.

Diferentes autores falam sobre negócios em obras dedicadas a temas específicos. Integram a coleção os títulos
 Introdução À Gestão, Gestão de Pessoas, Vendas, Gestão do Tempo e Grandes Apresentações. Venda exclusiva na Saraiva. Disponíveis também em e-book.

PRÉ-VENDA:

Clássicos da literatura russa em formato de bolso, com mais de um texto em cada livro. Integram a coleção obras de autores como Liev Tolstói, Fiódor Dostoiévski e Anton Tchekhov. Venda exclusiva na Saraiva. Lançamento em 1º de outubro.

Guga, Um Brasileiro, de Gustavo Kuerten (Arqueiro)

Autobiografia do ex-tenista brasileiro, campeão de Roland Garros. Disponível também em e-book. Lançamento em 2 de outubro.

Quinto e último volume da série de aventura e fantasia baseada na mitologia greco-romana. Disponível também em e-book. Lançamento em 7 de outubro.

Um Amor de Cinema, de Victoria Van Tiem (Verus)

Na história, o ex-namorado de Kenzi Shaw, uma designer fanática por filmes, propõe a ela uma série de desafios relacionados a comédias românticas para reconquistar seu coração. Lançamento em 7 de outubro.

The Walking Dead: A Queda do Governador Parte Dois, Vol.4, de Robert Kirkman e Jay Bonansinga (Galera Record)

Continuação da história de um dos personagens mais controversos da série. Lançamento em 7 de outubro.

Para Onde Ela Foi, de Gayle Forman (Novo Conceito)


Continuação da obra Se Eu Ficar, da mesma autora, agora a história é contada na voz do personagem Adam, namorado de Mia, a violonista de 17 anos que sofre um grave acidente no primeiro volume. Há quem diga que a trama fez chorar mais do que A Culpa é das Estrelas, de John Green. Os dois livros de Gayle já tiveram os direitos de adaptação para o cinema comprados. Disponível também em e-book. Lançamento em 15 de outubro.

Font
e: Saraiva


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Livro póstumo de José Saramago será lançado no Brasil em outubro


"Alabardas, Alabardas! Espingardas, Espingardas!", um romance contra o tráfico de armas, é a obra póstuma do prêmio Nobel José Saramago publicada nesta terça-feira em sua terra natal e que será lançado dia 1 e dia 27 de outubro na Espanha e no Brasil, respectivamente.

Pilar del Río, sua viúva e tradutora para o espanhol, explicou à Agência EFE que o livro de Saramago (1922-2010) é uma mensagem contra "a violência, a guerra e a barbárie" em um mundo no qual cada vez há mais presença de armas, tanto na Europa, como na América Latina e no Oriente Médio.

"Publicamos os textos como estavam", acrescentou a jornalista espanhola, que sustentou que os capítulos deixados pelo escritor funcionam perfeitamente como um relato.

"Alabardas, Alabardas! Espingardas, Espingardas!", título extraído de um verso do dramaturgo português Gil Vicente, é um livro inacabado que o próprio autor tinha começado no final de 2009 e tinha prosseguido em fevereiro de 2010.

No entanto, quatro meses depois, Saramago morreu na Ilha de Lanzarote (as Canárias, Espanha) aos 87 anos.

A obra do primeiro e único escritor de língua portuguesa a conquistar o Prêmio Nobel de Literatura (1998) tem cerca de 130 páginas.

O texto, que mostra o absurdo no qual os humanos muitas vezes se envolvem, conta além disso com ilustrações do prêmio Nobel alemão Günter Grass e um pósfacio do ensaísta e poeta espanhol Fernando Gómez Aguilera, um especialista na obra do literato português.

"Alabardas, Alabardas! Espingardas, Espingardas!" indaga as contradições entre um homem obsessivo com as armas e uma mulher que as detesta.

Ambos, que são marido e mulher, vivem uma trama com outros personagens relacionados com o mundo das armas e sua indústria.

O livro será oficialmente apresentado em 2 de outubro em Lisbo.

Acima de tudo, o objetivo deste lançamento é fazer uma afirmação contra "a barbárie" e a guerra, disse Del Río.

Saramago, autor de romances como "Ensaio sobre a Cegueira" (1995) ou "O ano da morte de Ricardo Reis" (1984), promoveu também a Fundação José Saramago, criada em 2007 para assumir, tanto na letra como no espírito, a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O escritor português nascido na aldeia de Azinhaga em 1922 editou sua primeira obra, "Terra do pecado", em 1947, e cultivou também outros gêneros como o ensaio, os artigos e contos. EFE


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Fernanda Torres, Adélia Prado, Gregorio Duvivier e Rubem Fonseca estão entre os finalistas do Jabuti

Primeira fase da 56º edição do prêmio da Câmara Brasileira do Livro apresenta dez classificados em cada uma das 27 categorias


Um embate entre autores populares e estreantes contra medalhões é o que promete a final de 2014 do mais célebre prêmio de literatura brasileira, o Jabuti. Entre os finalistas e candidatos em potencial ao prêmio de livro do ano de ficção estão “Fim” (Cia das Letras), romance de estreia de Fernanda Torres, “Ligue os pontos – Poemas de amor e big bang”, livro de poesia do também autor e ator Gregorio Duvivier (Cia das Letras), e “Nu, de botas” (Cia das Letras), representante na categoria contos e crônicas de Antonio Prata, um dos escritores de maior sucesso e repercussão na internet.

A atriz e escritora tem como concorrentes na mais nobre categoria do prêmio da Câmara Brasileira do Livro nomes consolidados no cenário da literatura contemporânea brasileira como Bernardo Carvalho, com “Reprodução” (Cia das Letras), Michel Laub, com “A maçã envenenada” (Cia das Letras) e Marcelino Freire, com “Nossos ossos” (Record). Já o integrante do coletivo de humor “Porta dos fundos” encara na categoria poesia competidores consagrados como Adélia Prado, com “Miserere” (Record), e Armando Freitas Filho, com “Dever” (Cia das Letras). Antonio Prata disputa a categoria contos e crônicas com o best-seller Rubem Fonseca, com “Amálgama” (Nova Fronteira) e o premiado Milton Hatoum, com “Um solitário à espreita” (Cia das Letras).

Os dez finalistas das 27 categorias do mais conhecido prêmio literário do Brasil foram divulgados na noite desta terça-feira, logo após a apuração e a auditoria dos resultados realizadas na sede da Câmara Brasileira do Livro em São Paulo. O júri, formado por especialistas de cada categoria, foi indicado pelo Conselho Curador do Prêmio, composto por Marisa Lajolo, Antonio Carlos Sartini, Frederico Barbosa, Luis Carlos Menezes e Márcia Ligia Guidin.

A segunda fase da premiação acontece em 16 de outubro, quando serão avaliadas todas as obras finalistas da primeira fase. As três obras que receberem a maior pontuação dos jurados serão consideradas vencedoras em sua categoria, em primeiro, segundo e terceiro lugares. Os vencedores em todas as categorias que compõem o prêmio receberão o troféu Jabuti e o valor de R$ 3,5 mil.

Já os vencedores do Livro do Ano – Ficção e Livro do Ano – não Ficção serão comtemplados, individualmente, com o prêmio de R$ 35 mil, além da estatueta dourada. Eles serão revelados em 18 de novembro, após a cerimônia de premiação que acontecerá no Auditório Ibirapuera.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Livro de agente do regime militar, "Brasil: Sempre" será relançado nesta sexta

Título foi editado originalmente em 1985 por Airton Ortiz, patrono da próxima Feira do Livro de Porto Alegre. Volume é assinado pelo sargento reformado Marco Pollo Giordani

A capa da primeira edição de "Brasil: Sempre" (centro) estampava uma
 provocação ao fazer uso do mesmo projeto gráfico de "Brasil:
 Nunca Mais" (esquerda).  Nova edição (direita) foi ampliada.

No ano em que o golpe de 1964 completa cinco décadas, o mercado editorial brasileiro recebeu uma profusão de títulos que tentam analisar o regime militar no país. Nesta sexta-feira, um dos livros que mais causaram polêmica sobre o tema no Estado ganha uma nova edição, com sessão de autógrafos na Livraria Cultura, em Porto Alegre, às 19h.

Lançado originalmente em 1986, Brasil: Sempre, do então sargento Marco Pollo Giordani, tentava rebater as denúncias de arbitrariedades das Forças Armadas no regime militar. O volume ganhou as livrarias pelas mãos de um ilustre personagem da 60ª Feira do Livro de Porto Alegre. Airton Ortiz, patrono do evento, foi o responsável pela primeira edição do livro quando dirigia a extinta editora Tchê!.

– O primeiro editor que procurei foi o Ortiz. Ele abraçou o projeto. Eu jamais esperava isso, pois a Tchê! era considerada de esquerda, mas negócios são negócios – conta Giordani.

O título do livro era uma provocação a Brasil: Nunca Mais, volume lançado pela editora Vozes em 1985 e considerado um marco na divulgação de documentos de denúncia sobre o regime militar. Por sua vez, Brasil:

Sempre buscava apresentar o perigo dos movimentos considerados subversivos e divulgava uma lista com supostas vítimas de ações terroristas.
– Não posso analisar só um lado da questão, mas minha ideologia é clara, fui um homem do regime – destaca o autor, que foi agente do DOI-Codi.

Ortiz diz não se arrepender de ter aberto as portas da Tchê! para um título identificado com a ditadura:

– Giordani era agente da ditadura militar, mas, por um problema médico, foi afastado e ficou brabo com o Exército. No livro, tornou públicos relatórios e formulários que os agentes da época faziam. Publiquei o volume para divulgar documentos que explicavam os processos que o Exército usava para prender e torturar dissidentes políticos.

Brasil: Sempre vendeu cerca de 20 mil exemplares, uma cifra expressiva para o mercado editorial da época. Mas Ortiz afirma que não topou a edição por critérios comerciais:

– Não achava que seria um sucesso, porque a direita não lê. Minha intenção era divulgar documentos. Era uma época de caça a documentos da ditadura, foi o que moveu a publicação do livro. Todo o catálogo da Tchê! era de esquerda, não havia como a editora ser estigmatizada como direitista.

A lista de vítimas dos subversivos rendeu problemas a Giordani. Em reportagem de ZH por ocasião do lançamento, em agosto de 1986, o militante dos direitos humanos Jair Krischke provocou o autor a apresentar o responsável por um dos homicídios citados. A provocação repercutiu, e Giordani acabou preso por 10 dias no 3º Batalhão da Polícia do Exército por razão de ordem disciplinar, uma vez que se manifestou sobre assuntos sigilosos.

Marco Cena Lopes, presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, afirmou desconhecer a publicação, mas considera que o envolvimento de Ortiz não prejudica a imagem do patrono:

– Não será uma publicação que vai comprometer toda a carreira literária do Ortiz, ainda mais um livro que nem é assinado por ele, não sendo uma expressão de seu próprio pensamento.

A segunda edição de Brasil: Sempre foi editada de modo independente e conta com novos textos de Giordani – incluindo manifestações de apoio aos métodos de tortura usados no regime militar.


– A própria CIA reconheceu que chegou ao Bin Laden através da tortura. Você não pode dar uma aspirina contra um câncer, não vai resolver. Sem isso (a tortura), estaríamos igual à Colômbia – afirmou o autor.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Marianna Teixeira Soares, a agente literária dos novos autores

Depois de uma carreira de dez anos em duas grandes editoras, carioca se consolida como representante de jovens escritores brasileiros


Já Luisa Geisler se lembra bem de quando almoçou com Marianna pela primeira vez. A escritora já sabia ter sido selecionada para a “Granta”, mas o anúncio não havia sido feito — por isso ela manteve segredo. Quando os eleitos foram divulgados, ela não quis saber do assédio de outros agentes.

— O fato de ela já conhecer e gostar do meu trabalho antes de saber que eu tinha sido selecionada me passou muita confiança — diz Luisa. — Sem falar que eu sou tímida, e ela é superaberta. Eu acabaria ficando com vergonha de negociar. E também não entendo nada de contrato.

Um adjetivo vem à mente dos autores quando alguém pede para descreverem sua agente literária: pilhada. Xerxenesky chega a dizer que Marianna é “quase hiperativa”. Mas eles também veem nessa característica um dos motivos que os fizeram aceitá-la como agente. Isso e a possibilidade de conseguirem traduções no exterior.

— Eu sempre me virei muito bem com essa coisa de negociar contratos. Acho que para mim ela foi mais importante para conseguir publicações fora do país — conta o carioca Marcelo Moutinho, que acaba de entrar na antologia “Book of Rio”, da inglesa Comma Press, só com contos ambientados no Rio de Janeiro. — Ela também faz uma tentativa de aproximar autores uns dos outros que eu acho muito positiva.

Moutinho está falando de outra vocação de Marianna Teixeira Soares, a de agitadora cultural. Nos últimos tempos, ela anda organizando jantares em sua casa no Jardim Botânico para promover encontros entre escritores — não apenas os seus —, artistas, editores e amigos. O assunto dos jantares? Ora, literatura.

— Quero que as pessoas se reúnam e se conheçam. Quero criar essa conexão entre os autores da agência, porque acho que eles têm muita coisa em comum — afirma ela.

De olho em editoras independentes

Marianna sabe que em seus jantares circula um tipo de autor que o mercado brasileiro nem sempre valoriza. Afinal, Paulo Coelho e Luis Fernando Verissimo são os únicos escritores brasileiros que costumam frequentar a lista de mais vendidos de ficção — as exceções que confirmam a regra. Mas ela acredita que esse cenário pode mudar. Ela diz que os adiantamentos vultuosos dos leilões internacionais são uma pressão para fazer uma obra vender — daí o investimento maior na divulgação dos livros estrangeiros, com resultado concreto nas vendas.

— Se você faz o mesmo por um autor brasileiro, ele vai vender, sim. Talvez o editor nacional precise se voltar mais para a nossa literatura para perceber isso. Tem editor que nem faz catálogo brasileiro — afirma Marianna. — Para entrar no mercado com uma operação como a das grandes editoras, com muitos lançamentos por mês, o livro estrangeiro é mais fácil.

Enquanto as grandes apostam pouco, a agente literária procura seus novos autores num lugar para onde nem todos olham: as editoras independentes. Vários de seus escritores são publicados por casas assim (Paula Fábrio, por exemplo, publicou seu romance “Desnorteio” pela pequena Patuá). A casa de Marianna é cheia de revistas como “Arte e letra” ou “Mapa”, todas publicações independentes, nas quais também busca talentos.

— Hoje há autores novos e autores estabelecidos sendo publicados por casas pequenas. E elas têm um papel importantíssimo na movimentação da nossa cena literária — defende.

Fonte - O Globo

‘Violent Cases’, livro de Neil Gaiman e Dave McKean, será relançado no Brasil


A graphic novel Violent Cases, primeira parceria de Neil Gaiman e Dave McKean, ganhou uma nova edição brasileira, publicada pela editora Aleph. A nova versão tem tradução de Érico Assis, especialista em quadrinhos e tradutor de diversas obras, e a capa é assinada pelo designer Pedro Inoue, diretor de arte da revista AdBusters.

Violent Cases foi publicada pela primeira vez em 1987 e desempenhou um importante papel na carreira de Gaiman e McKean, popularizando os nomes dos dois, em uma época em que os autores de quadrinhos exploravam novos rumos. A parceria se repetiu, como em alguns livros da série Sandman, no livro Coraline e em outros escritos por Gaiman e com ilustrações de McKean.

A história mistura realidade e fantasia ao narrar as memórias de um jovem que, na infância, conheceu o médico osteopata de Al Capone. A trama se divide entre os relatos do médico sobre sua convivência com o gângster e a relação do garoto com o pai.

Os últimos livros lançados por Gaiman no Brasil foram O Oceano no Fim do Caminho(Intrínseca), em 2013, e Faça Boa Arte (Intrínseca), publicado há poucos meses. Idealizado pelo designer gráfico Chip Kidd, trata-se de uma adaptação do discurso feito por Gaiman na Universidade de Artes da Filadélfia (EUA).

Por Andréia Martins 


Fonte: Saraiva

Ivete Sangalo lança livro contando sua trajetória

Lançado pela Ediouro, o livro chega às lojas até 15 de outubro. Por conta da agenda cheia da cantora, não haverá noite de autógrafos


Está saindo do forno o livro 'Ivete Sangalo - Pura Paixão', que conta a trajetória da cantora, desde a infância, em Juazeiro. Com base em depoimentos da diva do axé ao jornalista Jorge Velloso, a obra, recheada de fotos, é escrita em primeira pessoa. Ivete conta histórias, dá dicas, fala de suas 'rotinas e inspirações'. E ainda revela 15 receitas de algumas de suas guloseimas preferidas, como brigadeiro.

A baiana fala muito dos pais, Alsus e Maria Ivete. Comenta que ele sempre gostou muito de música e costumava promover saraus em sua casa. Mas era dona Maria Ivete que, quando começava a cantar, deixava a plateia muda para ouvi-la. Ivete acha que herdou da mãe o dom de mobilizar as pessoas com sua voz. Lançado pela Ediouro, o livro chega às lojas até 15 de outubro. Por conta da agenda atribulada da cantora, não haverá noite de autógrafos.

sábado, 20 de setembro de 2014

Livro A Outra Sombra figura entre os grandes nomes da literatura em lista de leitores

Escritor paranaense Max Moreno ultrapassa gêneros e “provoca” o leitor.


O livro A Outra Sombra, romance de estreia do autor paranaense Max Moreno, tem conquistado cada vez mais leitores em todo o Brasil. O livro tem recebido inúmeras resenhas e comentários positivos, tanto do público leitor quanto da critica.

Lançado em março de 2014 pelo selo Desfecho (Editora Multifoco), A Outra Sombra se revela uma obra “sedutora”, conquistando leitores de todas as idades. O livro traz uma espécie de ficção psicológica que, em vários momentos, arrasta o leitor para algumas reflexões sobre alguns assuntos como: vida, morte, violência e principalmente a “natureza humana”.   
  
Em A Outra Sombra, o autor nos apresenta personagens que poderiam muito bem estar entre nós, na vizinhança, no trabalho, no bar da esquina...   Alguns desses personagens foram construídos com perfis psicológicos extremamente fortes, o que acaba conduzindo o leitor a expor seus medos e angústias. Não se pode dizer que o livro tenha um vilão especifico, uma vez que Moreno aborda a natureza humana (em sua essência e maldade) como um dos principais pontos discutidos na obra.

Provocativo, o livro tem causado as mais diversas reações dos eleitores e surpreendido a crítica com adjetivos como: perturbador, inquietante, poético, impactante, assustador, melancólico, chocante... Antes mesmo do início da trama propriamente dita, o livro começa com a seguinte frase: “No fim das contas, quem se importa?” 


Na lista do leitor

Figurando entre grandes nomes da literatura como: Gabriel Garcia Marquez, Philip Sington, Kaled Hosseini e Carlos Ruiz Zafón; o autor paranaense tem conquistado seu espaço no coração e nas listas (metas de leitura) dos leitores em todo o Brasil. Décio Santos publicou sua lista (de leitura) em uma rede social, mostrando que há sim espaço para a “nova literatura brasileira” na estante de leitores habituados a livros de autores estrangeiros. No post no (Facebook), Décio diz: “Chegou a hora de ler o seu Max Moreno, penso que vou gostar...”

Max Moreno rescindiu seu contrato com a Multifoco e atualmente busca uma nova publicação para o livro.


Após furto de caneta, exposição sobre Graciliano Ramos segue fechada


A exposição
 Conversas de Graciliano Ramos, aberta ao público na terça-feira no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, permaneceu fechada nesta sexta-feira, após o furto de uma caneta que pertenceu ao escritor alagoano. O incidente aconteceu entre terça e quarta-feira. Um boletim de ocorrência foi registrado pela curadoria, na 78ª Delegacia de Polícia, que atende a região. Uma vitrine de acrílico será instalada sobre a mesa que exibe alguns objetos do escritor, como as canetas tinteiro, uma máquina de escrever, documentos originais, uma primeira edição de Sagarana, autografada por Guimarães Rosa para Graciliano e a carta do alagoano (nunca enviada) a Getúlio Vargas.

"A caneta compõe o acervo do Museu Casa Graciliano Ramos, em Palmeira dos Índios (AL), e não possui nenhum valor comercial, sequer funciona", diz o diretor executivo do MIS, André Sturm, em nota. "Ela é um patrimônio do Brasil e fazemos um apelo para que a pessoa que esteja com ela a devolva para o MIS". À reportagem, Sturm disse que um monitor do MIS ficará circulando na exposição para garantir a integridade dos objetos.

De acordo com ele, a decisão sobre o fechamento da exposição durante o fim de semana será tomada nesta sexta. Na segunda-feira, acontece um coquetel de lançamento do livro Conversas (editora Record), organizado por Ieda Lebensztayn e Thiago Mio Salla, no qual a exposição é baseada.

"Provavelmente, a pessoa que pegou essa caneta nem sabe o valor que ela possui, exclusivamente sentimental e histórico, nada comercial", afirmou o diretor do setor de conservação e divulgação do Museu Casa Graciliano Ramos, João Tenório Pereira. "Não é feita de nenhum material nobre, é uma caneta comum."


Na terça-feira, turmas de algumas escolas visitaram a mostra. O fluxo de pessoas no Museu tem estado muito acima da média por causa da exposição sobre o Castelo Rá-Tim-Bum. A mostra multimídia de Graciliano Ramos fica numa sala à direita de quem entra na fila para o Castelo. Com curadoria de Selma Caetano, a mostra reúne, além dos objetos do escritor, fotografias, vídeos e um painel interativo com depoimentos sobre a obra de Graciliano, por Luiz Costa Lima, Marcelino Freire, Luiz Ruffato e outros. A entrada é gratuita.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Premio literário americano e criticado por indicar apenas uma mulher

A cartunista americana Roz Chast, única mulher indicada
ao prêmio National Book Award

O prêmio literário americano National Book Award teve seus finalistas na categoria de não ficção anunciados na quarta-feira (18). A lista é composta por dez escritores, sendo nove homens e uma mulher.

A escolhida foi Roz Chast, cartunista da revista “New Yorker”.

Ela foi indicada por “Can't We Talk About Something More Pleasant”, livro de memórias em que conta a experiência de conviver com seus pais à medida em que foram envelhecendo.

Entre os outros indicados, estão Ronald C. Rosbottom, com uma obra sobre a França ocupada pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), John Lahr, com sua biografia do dramaturgo Tennessee Williams, Evan Osnos, com um estudo sobre a economia contemporânea da China, e Edward O. Wilson, com um livro no qual reflete sobre a existência humana (veja a lista completa abaixo).

Fonte: Folha de São Paulo (Notícia completa aqui)

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A solidão de Eva e a condição divina

Em sua coluna no G1, o autor Paulo Coelho posta diariamente mensagens aos seus leitores e fãs. Vale a pena conferir. Separamos uma dessas mensagens para você (abaixo).



Eva caminhava pelos jardins do Paraíso com uma expressão bastante deprimida. Neste momento, ouviu a voz de Deus, que perguntava:
- O que está errado em sua vida?
Eva respondeu que não tinha ninguém com quem conversar. 
Deus, que gostaria de vê-la contente, disse que poderia criar um companheiro, a qual daria o nome de “homem”.
- Farei o melhor possível para que você não fique sozinha – continuou Deus -  mesmo assim não prometo muito, já que você recebeu o melhor, e não devo fazer duas coisas iguais.  Esta nova criatura será incompleta, com uma costela a menos. Mentirá muito, e quando sentir-se inseguro terá uma atitude arrogante. 
- Nenhuma qualidade? 
- Estou pensando. Talvez, para que você não tenha que se preocupar com alimentação, ele será mais hábil na hora de correr atrás dos animais. Entretanto, não fique impressionada se, antes de entregá-los para serem comidos, você tenha que escutar uma série de histórias sobre sua destreza e coragem.
- Pelo menos, irá matar também a monotonia deste Paraíso – disse Eva. 
- Concordo, mas ele será muito infantil, e encontrará prazeres em coisas estúpidas, como brigas e pontapés em uma bola.  
- Mesmo assim, ainda é melhor do que ficar sozinha o dia inteiro – insistiu Eva. 
Deus pensou, pensou de novo, e disse finalmente:
- Está bem. Mas, como além de tudo ele será muito vaidoso, preciso estabelecer uma condição.
- E qual é esta condição? 
- Você terá que deixar que ele acredite que foi criado primeiro.


Fonte: G1 – Coluna Paulo Coelho (Mensagem original aqui)

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Paulo Coelho e Oprah travam conversa etérea na televisão

Em sua primeira entrevista para uma emissora americana, o escritor brasileiro falou sobre sucesso, espiritualidade e a existência ou não de Deus


Paulo Coelho aproveitou sua entrevista com a apresentadora Oprah Winfrey para esbanjar espiritualidade. Em uma conversa de tons etéreos para o programa Super Soul Sunday, a primeira concedida a uma emissora americana, o escritor presenteou o espectador com uma amostra dos clichês que povoam seus livros, como discussões sobre a existência de Deus, o destino e a humildade — algo que Coelho admitiu não ter conquistado ainda. A entrevista, gravada na casa do escritor em Genebra, na Suíça, foi ao ar em dois blocos, exibidos nos dois últimos domingos na Oprah Winfrey Network, rede de Oprah.

Tal qual um grande entendedor da humanidade, Paulo Coelho disparou filosofias de vida à Oprah. “Quando você morrer, Deus vai te perguntar se você amou o suficiente. Se você responder que sim, vai direto para o céu”, disse ele, em um momento de pura inspiração. Com o “uau” de Oprah sempre à sua disposição, como se ele estivesse revelando o segredo da felicidade universal, o escritor continuou. “Todo coração é cheio de medo. O coração é como uma flor, é muito corajoso, mas pode ser machucado facilmente.”

Coelho contou também que no final de 2011 levou um susto quando um médico disse que ele tinha apenas trinta dias de vida, após passar por exames e descobrir 90% de duas artérias do coração estavam entupidas. “Eu fiquei surpreso. Mas pensei: passei mais da metade do meu tempo com a mulher que eu amo. Não tenho do que me arrepender. Eu lutei por meu sonho. Se eu morrer amanhã, tudo bem.”

Massagem no ego — Paulo Coelho também recebeu um belo afago no ego durante a entrevista. Aclamado por Oprah como um best-seller que ficou 300 semanas na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times e foi traduzido para mais de oitenta idiomas, o recorde de um escritor vivo, o carioca foi recebido com festa pela apresentadora. Ela mencionou alguns dos famosos, além dela mesma, que se tornaram fãs do escritor ao ler O Alquimista, sua obra mais conhecida internacionalmente: o ex-presidente americano Bill Clinton, a cantora Madonna, o rapper Pharrell Williams e os atores Julia Roberts e Will Smith.

“Às vezes, fico espantado comigo mesmo por ter conseguido escrever esse livro”, disse Paulo Coelho, mostrando mesmo que modéstia não é o seu forte. Mas ele se explica: “Queria ser famoso, ter escrito o livro do século, o pensamento do milênio, a história da humanidade. Se você pensa pequeno, seu mundo será pequeno. Se você pensa grande, seu mundo será grande.”


Ele ainda garante que O Alquimista é tão complexo que nem ele mesmo tem a real amplitude do que escreveu. “Quando leio estudos sobre O Alquimista, fico surpreso. As pessoas acham que eu sabia tudo. Elas podem até estar meio certas, mas eu só queria contar uma história. Há muitos livros sobre O Alquimista, guias para entender a obra. Vou baixá-los para tentar entender o livro. Ele é muito melhor do que eu.”

Fonte: Veja

Cara Delevingne será protagonista de ‘Cidades de Papel’

A modelo inglesa vai viver a personagem Margo na nova adaptação de um romance de John Green, de ‘A Culpa É das Estrelas’



A adaptação do romance Cidades de Papel, de John Green, autor de A Culpa é das Estrelas, já tem sua protagonista feminina garantida. Segundo o site da revista The Hollywood Reporter, a modelo inglesa Cara Delevingne vai assumir o papel de Margo no longa dirigido por Jake Schreier (Frank e o Robô). O filme tem estreia prevista para 31 de julho de 2015 nos Estados Unidos.

A carreira de Cara como modelo inclui trabalhos para marcas como Topshop, DKNY, Oscar de la Renta, Burberry, Dolce & Gabbana e Fendi. No cinema, ela participou dos filmes Anna Karenina(2012), The Face of an Angel (2014) e Tulip Fever, com estreia prevista para 2015. Ela também tem um papel pequeno no longa Pan, que vai contar as origens de Peter Pan.

O livro de Green conta a história de Quentin (Nat Wolff), um adolescente que mantém uma paixão platônica por Margo desde que eles eram crianças. Na infância, eles compartilham uma experiência traumática: os dois encontram o corpo de um homem que havia cometido suicídio. Conforme os anos passam, eles se afastam até que, um dia, a menina aparece misteriosamente na casa de Quentin pedindo ajuda para se vingar de todas as pessoas que haviam feito algum mal a ela. Depois de uma noite de aventuras, Margo desaparece e Quentin parte em seu encalço.

Cidades de Papel irá reunir alguns nomes que participaram de A Culpa É das Estrelas (2014). Entre eles, o ator Nat Wolff e os roteiristas Scott Neustadter e Michael H. Weber. A produção ficará novamente por conta de Wyck Godfrey e Marty Bowen. 

Fonte: Veja


10 livros para conhecer Moacyr Scliar

Mistério, romance, história: Scliar escreveu sobre tantos temas que é difícil saber por onde começar a ler. Por isso, separamos 10 obras para curtir o autor


São tantas obras de Moacyr Scliar que nem contando nos dedos do pé e nos da mão você tem o número certo. Mais as crônicas, os ensaios e os livros que, por autocrítica, ele decidiu não incluir em suas antologias.

E é natural que se fique um pouco intimidado pela extensa bibliografia do mais ilustre habitante da história do Bom Fim e não se saiba por onde começar as leituras. Por isso, separamos 10 obras para você saber por onde começar a desvendar o universo múltiplo de Scliar, dos contos aos romances históricos de fôlego.

Se você quer conhecer... o Scliar contista:

O Carnaval dos Animais (1968)

Os contos usam como ponto de partida sugestões provenientes do cotidiano e próximas das vivências do escritor e do leitor. O cenário da maioria das histórias é Porto Alegre, e as características conhecidas do espaço conferem natureza verista às narrativas.

Se você quer conhecer... o Scliar romancista

A Guerra no Bom Fim (1972)

O livro é narrado por Joel, que relembra os tempos de menino quando vivia com a família, judia, na Porto Alegre dos anos 1940... em pleno Bom Fim. É um relato da angústia de uma família de imigrantes judeus – a adaptação a uma realidade e a uma sociedade que não são suas.

A mulher que escreveu a Bíblia

O título é bastante explicativo: a história é um relato fictício sobre uma mulher anônima que, há 3 mil anos, tornou-se autora da primeira versão da Bíblia. Narrativa maliciosa que alterna a dicção bíblica com o baixo calão.

Ajudada por um ex-historiador que se converteu em "terapeuta de vidas passadas", uma mulher descobre que, no século x a. C., foi uma das setecentas esposas do rei Salomão - a mais feia de todas, mas a única capaz de ler e escrever. Encantado com essa habilidade inusitada, o soberano a encarrega de escrever a história da humanidade - e, em particular, a do povo judeu -, tarefa a que uma junta de escribas se dedica há anos sem sucesso.

O Centauro no Jardim

No interior do Rio Grande do Sul, na pacata família Tratskovsky, nasce um centauro: um ser metade homem, metade cavalo. Seu nome é Guedali, quarto filho de um casal de imigrantes judeus russos. A partir desse evento fantástico, Scliar constrói um romance que se situa entre a fábula e o realismo, evidenciando a dualidade da vida em sociedade, em que é preciso harmonizar individualismo e coletividade.

Os Vendilhões do Templo

A expulsão dos vendilhões do Templo de Jerusalém — relatada em poucas linhas do Evangelho de São Mateus — é o ponto de partida para uma narrativa original, que se desdobra em três épocas: 33 d.C., 1635 e os nossos tempos.

As três histórias se entrelaçam e se iluminam umas às outras, desdobrando de maneira inesperada o núcleo temático do episódio bíblico, com diversas possibilidades cômicas e dramáticas e focalizando suas implicações morais. A exemplo do que fez no premiado A mulher que escreveu a Bíblia, Scliar parte da narrativa bíblica para traçar um painel muito pessoal e bem-humorado dos dilemas de nosso tempo.

Se você quer conhecer... o Scliar médico

Sonhos Tropicais

Romance sobre Oswaldo Cruz, responsável pela introdução no Brasil do controle científico das epidemias e protagonista da Revolta da Vacina. Um diagnóstico preciso de uma sociedade que, travada pela miséria e pelo atraso, abre-se com relutância para a modernidade.

Se você quer conhecer... o Scliar autor infanto-juvenil

Pra você eu conto

Em Pra você eu conto, Juca conta a seu neto a emocionante história de sua primeira paixão: Marta, uma professora que luta contra a repressão e contra os nazistas do Rio Grande do Sul.

Max e os Felinos

O alemão Max, um garoto sensível, cresceu sob a severidade de seu pai que sempre lhe incutiu medos e inseguranças. Envolve-se, mais tarde com Frida, esposa de um militar Nazista, o que faz que tenha que abandonar o país. Em meio a viagem de barco, é obrigado, graças a um naufrágio, a dividir o pequeno espaço de um barco com um imenso Jaguar, um felino que sempre lhe aterrorizou.

O livro tornou-se conhecido após o autor, Moacyr Scliar, comentar em um jornal que o Best Seller A vida de Pi seria parcialmente um plágio de seu livro Max e os Felinos.

Se você quer conhecer... o Scliar cronista

Território das Emoções

Coletânea póstuma de crônicas da Companhia das Letras, publica uma grande amostra dos 30 anos de colaboração de Scliar com Zero Hora.

Se você quer conhecer... o Scliar

O Texto, ou: A vida


Obra que mistura autobiografia com antologia, apresenta textos raros, alguns escritos ainda na adolescência de Scliar.

Fonte: Zero Hora