No início, eles eram vistos como opção
para deficientes visuais. Depois, como solução para quem queria ler no
trânsito. Hoje, desconectados de mídias físicas como o CD, os audiolivros
tentam uma nova chance no mercado brasileiro, esperançosos com as bem-sucedidas
experiências do exterior.
Dois aplicativos tentam, agora, ganhar o
leitor brasileiro. O primeiro é o Ubook, lançado há algumas semanas. O segundo
é o Tocalivros, que se prepara para iniciar suas operações no fim do mês. Com
modelos de negócios distintos, o objetivo dos dois é o mesmo: oferecer livros
em áudio para quem reclama da falta de tempo. A ideia é “ler” simultaneamente a
outras atividades.
O Tocalivros aposta em um modelo de
negócios mais tradicional: editora e autor são remunerados pela venda de cada
livro, cujo preço fica entre o da edição física e o do e-book. Já o Ubook
aposta em um modelo que ainda não decolou no Brasil: o de assinaturas. Nele, o
cliente paga um valor mensal (R$ 18,90, por cartão, e R$ 4,99, se for via
operadora de telefonia) e escuta o que quiser. No mercado de e-books, as
editoras brasileiras nunca quiseram embarcar nesse modelo, por falta de solução
para remunerar a si mesmas e a seus autores. Sem falar do medo de terem suas
vendas físicas engolidas por serviços como esses.
Fonte:
O Globo (leia a matéria completa aqui)
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