segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Livro de ficção científica mistura romance e game de realidade aumentada


O enigma é confuso, mas em resumo funciona assim: o primeiro a desvendá-lo fica milionário. Dinheiro a ser recebido, diga-se, em moedas de ouro. Se não acredita, é só dar um pulo em Las Vegas: as moedas douradas, no valor de US$ 500 mil (pouco mais de R$ 1,2 milhões), reluzem no hall do hotel e cassino Caesars Palace para quem quiser ver. Elas são o prêmio a quem vencer a aventura literária e tecnológica proposta pelo livro “Endgame — O chamado”, de James Frey e Nils Johson-Shelton, que chega agora ao Brasil (pela editora Intrínseca), duas semanas após seu lançamento nos Estados Unidos.

A obra, primeira de uma trilogia que já teve seus direitos vendidos para o cinema e a TV, propõe um quebra-cabeça. Quem resolvê-lo leva uma chave que abre o cofre com a grana. Para fazê-lo, é preciso acessar links ao longo do romance que levam a lugares estranhos da internet: sites misteriosos, teorias da conspiração, material sobre civilizações antigas e vídeos narrados por vozes cavernosas. Pensada para um público internacional, brasileiros também podem entrar na disputa. Só vale lembrar que os links levam a páginas em inglês.

A corrida pelo ouro é promovida pelos autores americanos — a editora brasileira frisa que é responsável apenas pelo lançamento do livro, e não pelo jogo, que conta com a parceria do Google. A Niantic Labs, start-up que pertence ao gigante do Vale do Silício, desenvolveu um game de realidade aumentada para celular, cuja versão teste deve estar disponível em até seis semanas. O jogo segue o modelo do Ingress, desenvolvido pela mesma empresa, no qual a localização real do jogador é um espaço a ser conquistado no mundo virtual. Assim, marmanjos ocupam as ruas para conquistar “portais” na Cinelândia, na Baía de Guanabara, em Paquetá.

Fonte: O Globo (matéria completa aqui)

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