Recentemente,
conversando com um leitor sobre o meu livro A Outra Sombra, fiquei surpreso ao
constatar que algumas pessoas tendem a confundir a personalidade de determinados
personagens com a personalidade do autor.
Tive a impressão
de que algumas pessoas acreditam de forma veemente que quando você cria um
personagem cruel, é porque você (o autor) também apresenta traços ou tendências
à crueldade. Ou que quando você cria um
personagem psicopata, é porque no fundo, você também é um psicopata (risos).
É importante salientar
que ficção e realidade são (ou pelo menos deveriam ser) mundos completamente diferentes.
Não é porque o autor criou um personagem serial killer, que ele (o autor) vai
sair matando as pessoas por aí.
Geralmente o
autor cria seus personagens no intuito de mexer com o lado emocional das
pessoas. Cria-se um “mocinho” (belo e quase perfeito) para ser amado e admirado
por todos; cria-se a mocinha para que haja o “e viveram felizes para sempre”
(se é que isso é possível); criam-se as vitimas para que as pessoas se
solidarizem com tais figuras. Enfim, cria-se o vilão para ser odiado por todos.
Simples assim!
É isso!...
Abraço!
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