As
obras de ficção são o tipo de literatura que mais aguça a capacidade
intelectual para discernir os pensamentos e as emoções dos demais, garante um
estudo de cientistas americanos publicado na última quinta-feira (03/10).
Diariamente as pessoas devem executar a difícil tarefa de detectar um sorriso falso, avaliar se alguém não se sente confortável ou medir as emoções de familiares e amigos, indicaram os autores dos trabalhos publicados na revista Science.
Este
é um processo mental essencial que permite o desenvolvimento da complexa rede
de relações nas sociedades humanas, que a ciência cognitiva define como
"teoria da mente", destacaram.
Para
esta investigação, Emanuele Castano, professor de psicologia na New School for
Social Research de Nova York, e seu aluno de doutorado, David Comer Kidd,
pediram a várias pessoas para ler histórias curtas de ficção literária de
qualidade, de ficção popular de menor qualidade e de não ficção.
Os
leitores foram submetidos a uma série de testes destinados a medir como podiam
adivinhar o que uma pessoa sentia, por exemplo, olhando a foto de uma expressão
facial ou respondendo a perguntas sobre como uma pessoa com determinada
personalidade atuaria sob certas circunstâncias.
Os
dados revelaram que os melhores resultados foram obtidos pelos que tinham lido
fragmentos de ficção literária.
O
estudo revelou que o fator determinante para melhorar a capacidade de sondar a
alma dos outros é a qualidade das obras de ficção, que nos experimentos se
concentravam em diferentes temas, mas todas produziam o mesmo resultado.
Que pesquisa interessante! Concordo muito com os resultados, realmente a leitura é a maior fonte de imaginação e isso reflete em outros pontos.
ResponderExcluirBjs, Isabela.
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