Escrito na forma de romance, livro narra em detalhes o período no qual a
repórter passou enclausurada
Trabalhando como garçonete, a jovem canadense Amanda Lindhout
economizou o dinheiro das gorjetas para conhecer o mundo. Viajou como
mochileira para lugares como a América Latina, Laos, Bangladesh e Índia. Em
países castigados pela guerra, como o Afeganistão e o Iraque, ela iniciou uma
carreira como repórter de televisão.
Até que em 2008, Amanda chegou à Somália – 'o país mais perigoso do mundo' – onde foi sequestrada em uma estrada de terra por um grupo de homens mascarados. A jornalista foi mantida em cativeiro por 460 dias. Como tática de sobrevivência, converteu-se ao islamismo, recebeu lições de como ser uma boa esposa e tentou uma ousada fuga. Fugir ou morrer pareciam ser as únicas alternativas para se livrar da dor, do medo e da humilhação.
Enfim liberta, Amanda escreveu 'A Casa do Céu'
(Novo Conceito) em parceria com a também jornalista Sara Corbertt, relatando
dura experiência pela qual passou. A obra narra em detalhes a forma que os
sequestradores a tratavam, o pagamento do resgate e as lições que tirou do
sofrimento. Trata-se de uma história real, envolvente e emocionante.
Chama a atenção o fato de Amanda não ser hoje amargurada com o fato. Comovida com a situação do Oriente Médio, fundou a 'Global Enrichment Foundation' (Fundação para o Enriquecimento Global), organização sem fins lucrativos que apoia iniciativas de ajuda humanitária no Quênia e na Somália.
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