A Barnes & Noble,
uma das maiores redes de livrarias dos Estados Unidos, anunciou nesta
quarta-feira que dividirá suas operações em duas companhias diferentes: uma
dedicada à venda de livros físicos, em crise mas ainda lucrativa, e outra
apenas para o Nook, seu leitor digital criado em 2009 para concorrer com o
Kindle da Amazon. A notícia foi dada pelo CEO Michael Huseby durante a
apresentação dos resultados financeiros do último quadrimestre.
— Nós concluímos que esses dois negócios terão mais chances de aumentar a remuneração dos acionistas se capitalizados e operados separadamente — afirmou Huseby.
A
Amazon, com o Kindle, já consolidou sua posição de e-reader preferido dos
americanos e o Nook rendeu a Barnes & Noble perdas expressivas, que
culminaram na troca de comando da companhia no ano passado. E as chances para o
seu leitor digital parecem cada vez menores: o faturamento com o Nook caiu 22%
no quadrimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, um prejuízo
de aproximadamente 25 milhões de dólares.
Na
prática, a rede de livrarias já tratava seu leitor digital como uma divisão à
parte, já que o tablet recebeu investimentos da Microsoft e, recentemente, foi
acertada uma parceria com a Samsung para a fabricação do tablet “Samsung Nook”.
Durante conferência com analistas, os executivos da Barnes & Noble
confirmaram também que os modelos Nook HD e Nook HD+ não serão mais produzidos,
mas o estoque continuará à venda até que acabe.
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