O anúncio da chegada da
Amazon ao Brasil com a venda de livros físicos (os e-books já eram
comercializados no país pela major desde 2012) fez brilhar os olhos dos
consumidores pelas promessas de preços baixos, frete grátis em compras a partir
de R$ 69 e o inovador “Leia enquanto enviamos”, em que o consumidor tem acesso
a 10% do conteúdo em formato digital durante a espera pela chegada do livro. Ao
entrar no ar, nesta quinta-feira, além de uma mensagem de boas-vindas, o site
da Amazon já
oferecia atrativas ofertas, abaixo do valor cobrado pelas tradicionais Saraiva, Livraria da Cultura e
Livraria da Travessa, o que despertou um alerta por parte dos concorrentes.
— Certamente preços muito baixos na concorrência podem prejudicar o mercado. No médio prazo, o leitor vai ver a diversidade hoje disponível abalada, terá a sua liberdade de escolha atingida. — diz Roberto Guedes, diretor da carioca Travessa, explicando como pretende enfrentar a concorrência. — Prefiro não nos comparar, até porque existem outras ótimas livrarias no Brasil, mas destacaria com orgulho nossa curadoria, ambiente, qualidade de atendimento. Nosso lema é “aqui é o leitor quem escolhe os livros”. Manteremos o que nos tornou o que hoje somos: seleção criteriosa e plural de estoque.
Alguns preços chegam a
variar 123% entre as livrarias, como é o caso de "A tormenta de espadas.
As crônicas de gelo e fogo - Volume 3" (Leya), de George R. R. Martin. Na
Amazon, um exemplar custa R$ 24,60, enquanto na Saraiva sai por R$ 25,90, na
Cultura por R$ 54,90 e na Travessa por R$ 43,37. No topo da lista de mais
vendidos de ficção está “A culpa é das estrelas” (Instrínseca), de John Green,
que ganhou adaptação para o cinema. Nas prateleiras da Amazon ele sai por R$
17,90, já na Saraiva por R$ 19,00, enquanto na Cultura por R$ 29,90 e na
Travessa por R$ 23,62.
Fonte: O Globlo (matéria
completa aqui)
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