Um homem nu, com braços e pernas
esticados dentro dos limites de um círculo e de um quadrado, era a
representação máxima das dimensões dos mundos terreno e divino.
“Homem Vitruviano”, obra
de Leonardo Da Vinci de 1490
Esse desenho de Leonardo Da Vinci,
esboçado em 1490, depois acabou entrando para a história como um símbolo da
sabedoria humana.
Em releituras mais populares, está também
na moeda italiana de um euro e virou logotipo de um sem-fim de instituições
acadêmicas. Um livro agora revê toda a – conturbada - história da figura.
Em “O Fantasma de Da Vinci”, lançado pelo
Três Estrelas, selo editorial do Grupo Folha, o jornalista norte-americano Toby
Lester explica as origens de um dos desenhos mais célebres do pintor da “Mona
Lisa” e ajuda a entender como ideias medievais e renascentistas moldaram o
homenzinho pelado.
Nas palavras de Lester, Da Vinci, que
viveu na virada do século 15 para o 16, ainda era um jovem “forte, ágil e
musculoso”, longe da cara de profeta barbado com que entrou para a história,
quando desenhou o “Homem Vitruviano”.
Vitrúvio era um engenheiro do Império
Romano que viveu no século 1º a.C. e escreveu um dos primeiros tratados sobre a
construção de espaços arquitetônicos. No documento, ele dizia que “as
proporções dos templos sagrados deveriam estar em conformidade com as
proporções do corpo humano”.
Fonte: Folha (veja matéria completa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário