Na
abertura da 12ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), na
noite desta quarta-feira, as várias faces do autor homenageado deste ano, o
carioca Millôr Fernandes, morto em março de 2012, estiveram presentes. Enquanto
o cartunista Jaguar, numa divertida entrevista feita pelos humoristas Hubert e
Reinaldo, lembrou histórias engraçadas da carreira de Millôr no “Cruzeiro” e no
“Pasquim”, o crítico de arte Agnaldo Farias tratou de um aspecto menos
analisado de sua obra, o de artista plástico.
A
noite da 12ª edição da Flip foi apresentada por Mauro Munhoz,
diretor-presidente da Casa Azul, instituição que organiza a festa, e por seu
curador, Paulo Werneck. Juntos, eles lembraram de quatro autores que já
participaram de outras edições da Flip e que morreram recentemente: Munhoz
citou a sul-africana Nadine Gordimer, enquanto Werneck falou dos brasileiros
João Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna e Edson Nery da Fonseca.
Em
seguida, foi a vez de o crítico de arte mineiro Agnaldo Farias subir ao palco
para abordar um lado, nas palavras do conferencista, “negligenciado” da obra de
Millôr: o da pintura e do grafismo. Segundo ele, as artes plásticas nunca
tiveram o espaço merecido no Brasil, o que se intensificou ainda mais com
Millôr devido à ironia presente em seus trabalhos.
Fonte: O Globo (reportagem completa aqui)
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