domingo, 30 de junho de 2013

GRANDES AUTORES - EDGAR ALLAN POE


Poe - Um dos autores mais enigmáticos de todos os tempos.



Nascido em 19 de janeiro de 1809 em Boston, Massachusetts, Estados Unidos, Edgar Allan Poe foi escritor, poeta, editor e crítico literário americano. Um mestre em histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores americanos de contos e é considerado o inventor do gênero ficção policial, também recebendo crédito por contribuição ao emergente gênero de ficção científica. Poe foi o primeiro escritor americano conhecido a tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e carreira financeiramente difícil. Ainda jovem, ficou órfão de mãe, que morreu pouco depois de seu pai abandonar a família. Poe foi acolhido por Francis Allan e o seu marido John Allan, de Richmond, Virginia, mas nunca foi formalmente adotado. 


Entre suas obras mais notáveis estão: The Raven (O Corvo), um poema repleto de musicalidade, língua estilizada e atmosfera sobrenatural, que foi publicado pela primeira vez em 29 de Janeiro de 1845, no New York Evening Mirror; e The Black Cat (O Gato Preto), um conto considerado por muitos como um estudo da psicologia da culpa. Foi publicado em uma edição do Saturday Evening Post de 19 de agosto de 1843.

MORTE
No dia 3 de Outubro de 1849, Poe foi encontrado nas ruas de Baltimore, com roupas que não eram as suas, em estado de delirium tremens, e levado para o Washington College Hospital, onde veio a morrer apenas quatro dias depois. Poe nunca conseguiu estabelecer um discurso suficientemente coerente, de modo a explicar como tinha chegado à situação na qual foi encontrado. As suas últimas palavras teriam sido, de acordo com determinadas fontes, “It's all over now: write Eddy is no more”, (Está tudo acabado: escrevam Eddy já não existe).
As causas da morte de Poe nunca foram de fato apuradas, sendo bastante comum, apesar de incomprovada, a ideia de a causa do seu estado ter sido embriaguez.

terça-feira, 25 de junho de 2013

PARCERIA COM BLOG ESCREV'ARTE



Gente!...

É com muito prazer que lhes informo a nossa nova parceria com o Blog Esvrev’Arte da Nadja Moreno. Veja abaixo a recepção calorosa que tive por lá :) 


“Boa tarde amigos do Escrev'Arte! Muitas leituras por aí?

E não é que o Escrev'Arte ganhou mais um parceiro!!! Mais um integrante desta família chega para agitar nosso espaço mais um pouco! Feliz!!!!! *-*


Vamos conhecê-lo?”...

“... Max Moreno é uma pessoa alto astral ligada no 220v o tempo todo!!!! Muito extrovertido” (...) Leia +...


LITERATURA FANTÁSTICA BRASILEIRA



VEJA O QUE DIZ PEDRO MORENO SOBRE O ASSUNTO
 

Se aquilo que escrevemos é oriundo do imaginário, o fantástico é fruto dos sonhos. Isso coloca a literatura fantástica brasileira como tendo uma gênese semionírica tinta de verde e amarelo.
Seria querer fechar os olhos a quem nos traz um legado tão importante dizer que o gênero fantástico no Brasil é algo que nasceu nas últimas décadas. Lembro-me de quando li Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo, ainda na adolescência: ignorar que seja literatura fantástica (chamar de quê? realismo criativo? histórias pseudorreais sanguinolentas? ultra-romantismo?) é querer negar que em 1855 um brasileiro, mesmo que postumamente, teve sua narrativa fantástica publicada.

Não podemos querer usar eufemismos aqui, como bem aponta Nilto Maciel, na revista de contos Bestiário: não se trata do maravilhoso, do sobrenatural aceito, do hiperbólico, exótico ou mesmo estranho ou grotesco. Existe alguma razão prática para se negar que se produz literatura fantástica no Brasil? Por ser uma literatura de entretenimento deve-se colocá-la num patamar menor, como se fosse uma pequena arte? – isso se for considerada arte…

Temos, sim, autores de literatura fantástica. Escrevemos histórias maravilhosas e exóticas e estranhas e até mesmo grotescas, mas tudo isso é apenas a manifestação do fantástico. Seja carregado de simbolismo ou tão direto quanto o autor deseje, é assim que se produz a literatura fantástica brasileira.

É claro que há expoentes lá fora: Tolkien, Martin, Rowling, Poe, Le Guin… Mas não ofusquemos nossos olhos ao ver o brilho que trazem sem ousarmos conhecer o quão brilhantes são nossos autores. Temos obras tão profundas, e tão divertidas, quanto as que são traduzidas… Muitas delas na estante da livraria próxima da sua casa ou apenas a um clique de distância em lojas virtuais. Mas existem barreiras para se conhecer tais livros?
Ainda existem. Às vezes parece que o que se escreve em território nacional não é visto com bons olhos. Dizem que é problema de preconceito… Eu, contudo, acredito que seja apenas falta de divulgação.
Fonte: http://letraimpressa.com.br


domingo, 23 de junho de 2013

EDITORAS - ENVIO DE ORIGINAIS



Você terminou de escrever o seu livro e ficou satisfeitíssimo com o resultado da obra. Sua esposa, seu marido, seu pai, sua mãe, seu tio, seus amigos do trabalho, do colégio e até mesmo o papagaio adoraram o livro. Foi só elogios. Imediatamente, na empolgação peculiar aos iniciantes, você saiu enviando o original do seu livro para todas as editoras que encontrou pela frente sem ao menos se dá o trabalho de pesquisar a linha editorial de cada uma. Dez meses já se passaram e até agora nenhuma editora respondeu os seus e-mails. Aí você começa a se perguntar: onde foi que eu errei?... 

Confira no vídeo abaixo algumas dicas valiosas da Editora Companhia das Letras sobre o envio de originais. Talvez você descubra onde foi que errou :)


sábado, 22 de junho de 2013

ESPERAR EDITORA É UTÓPICO DIZ AUTOR



Ryoki Inoue

O escritor mais prolífico do mundo cansou de esperar pelas editoras. Autor de 1.100 títulos e reconhecido em 1993 pelo Guinness como o homem que mais escreveu e publicou livros em todo o planeta, Ryoki Inoue já viu seu nome em obras lançadas pelos maiores grupos editoriais do país, mas se sentiu desvalorizado, desistiu e resolveu publicar ele mesmo suas próximas obras, criando uma empresa para fazer isso de forma independente. “O autor é apenas um ninguém para as editoras”, disse o escritor.

“Cansei de ficar esperando prestações de contas. E também cansei de esperar que essas grandes editoras fizessem alguma coisa do ponto de vista de divulgação e marketing”, disse. Em sua empresa, a Ryoki Inoue Produções, o escritor diz ter um controle maior do processo de publicação, da divulgação, da distribuição (com vendas especialmente pela internet) e do retorno financeiro pelos livros vendidos.

Médico, Inoue mudou de profissão e se tornou escritor nos anos 1980. Ele começou a publicar livros de bolso para leitura rápida, com títulos de westerns e pequenos romances históricos vendidos em bancas de revistas. A necessidade de ter uma renda fixa com este trabalho fez com que desenvolvesse técnica para escrever rápido e conseguir publicar muitas obras (até 12 livros por semana), o que o fez alcançar a marca de recordista mundial. Mais recentemente, ele se tornou autor de obras maiores, como “Saga” (Ed. Globo) e “Fruto do Ventre” (Record), mas não ficou satisfeito com a relação com as editoras.

“As editoras grandes, ditas convencionais, estão preocupadas em investir só em autores de retorno certo. Um principiante dificilmente encontra um lugar ao sol”, disse. Segundo ele, a dificuldade em conseguir falar com os editores é outro motivo que o faz escolher e incentivar a publicação independente. “É mais fácil uma boa relação com uma editora pequena do que com uma grande”, disse.

Ele alega ainda que os escritores devem assumir o papel de principais divulgadores e vendedores dos seus próprios livros de forma independente. “Um dentista, para poder trabalhar, tem de investir em seu consultório. Um escritor tem de investir em seu próprio trabalho. Esperar que apareça uma editora que invista em sua obra é bastante utópico.”

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Trilogia Amazonas "Mulher de Honra" - Raquel Lisboa



Nem tudo está perdido!
Apesar das dificuldades, dezenas de novos autores brasileiros vêm se destacando e conquistando espaço no gosto do leitor. Um desses escritores, ou melhor, escritora, é Raquel Lisboa, cujo talento é inquestionável. Hoje lhes apresento a primeira obra da trilogia Amazonas, o livro "Mulher de Honra". Estou certo de que você vai se deliciar com esta trama. 
A autora disponibilizou por tempo limitado o download do livro. Clique aqui.



Sinopse

Helena é uma jovem de extraordinária beleza e inteligência fora do comum. Passou a maior parte de sua infância em Jandira, uma cidadezinha da Grande São Paulo, onde - apesar das dificuldades financeiras - viveu bons momentos ao lado dos pais. Seu sonho de menina era se casar com um príncipe encantado e viver feliz para sempre. Aos dezesseis anos de idade, apaixonou-se perdidamente pelo seu professor de literatura e faltava somente a consumação do casamento para que seu sonho de criança se realizasse. Mas, um poderoso traficante também apaixonou-se por ela a levando para longe de sua família, sob a ameaça de tirar a vida de seus pais e de seu amado. Agora, ela terá que lutar sozinha pela sua liberdade sem colocar em risco a vida das pessoas que ama, nem que para isso tenha que matar ou morrer.




Resenha

Helena tinha muitos desejos. Entre eles, o de ser feliz e proporcionar uma vida melhor aos pais. Após conhecer o professor Carlos Eduardo (Cadu), um homem bem mais velho do que ela, a jovem acredita ter encontrado a felicidade. Mas logo surge entre eles um homem chamado Fernando, cujos segredos e pretensões, mudarão drasticamente a vida moça. Agora, ela está diante de um precipício sem fim, onde a dor e a mágoa serão suas principais companheiras.

Mentiras, armadilhas, paixões e uma busca desenfreada por justiça compõem o enredo de uma Mulher de Honra. A protagonista Helena vai lutar com todas as suas forças para reconquistar sua vida, seu amor e principalmente a sua dignidade.

A autora retrata com extrema doçura e fidelidade uma juventude da década de 1960, e lança um olhar perspicaz às questões políticas e sociais vividas pelo país. Temas como o aborto e as pílulas anticoncepcionais (tabus na época) são abordados com a devida atenção, peculiar aos grandes autores. Numa época em que as jaquetas de couro e os Cadillacs contrastam com a cultura brasileira, jovens vivem suas alegrias, dramas e desencontros, tendo como pano de fundo as cidades de Jandira, São Paulo e Rio de Janeiro.

Um romance para sorrir, odiar, chorar e principalmente se apaixonar. O que você faria se o único caminho para o amor da sua vida, também conduzisse ao frágil caminho da moral?... Conheça Uma Mulher de Honra! 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Entrevista com o autor Ivair Antonio Gomes


Olá, pessoal!

Após postar aqui o livro "Morte em Dezembro" que está sendo lançado pela Editora Dracaena, muitas pessoas me procuraram para saber um pouco mais sobre o autor Ivair Antonio Gomes. Conforme já citado anteriormente, o livro traz uma trama muito bem elaborada, onde o autor narra com extrema competência uma caçada a um assassino internacional em terras brasileiras.


Entramos em contato com o autor e conseguimos uma entrevista com ele, a qual está publicada abaixo na íntegra. Mais uma vez, parabéns ao autor, que vem conquistando o seu espaço no mercado literário. Um ótimo exemplo aos autores iniciantes que buscam um lugar ao sol.

Morte em Dezembro - Ivair A. Gomes

ENTREVISTA

1 - Quem é Ivair Antonio Gomes?

Sou Natural de Campinas do Sul, RS (mesma cidade que minha mãe nasce), a  44 anos.  Saí de lá com menos de 03 anos de idade. Fiz de tudo na vida. Trabalhei de bóia-fria nas plantações de Algodão e amendoim, já fui funileiro, que trabalha com lataria de carro, já fui estofador, consertando sofás, já trabalhei em supermercado, digitador, panfleteiro, feirante e até a pouco tempo atrás eu era livreiro, possuía um sebo de livros usados. Na verdade comecei a trabalhar muito cedo. Aos doze anos acordava às 05 da manhã para preparar a marmita para ir trabalhar no campo, como bóia-fria. Meu pai foi trabalhador de usina hidrelétrica(barrageiro, no popular) e vivia viajando, mudando de um lugar para outro. Moramos no interior do Mato Grosso, no interior de São Paulo, no Paraná e a mais de 25 anos fixamos residência neste estado tão acolhedor que é Santa Catarina. Essa constante mudança de ares, me trouxe muitos infortúnios, mas no final das contas ganhei mais que perdi. Ganhei o conhecimento das culturas locais, um modo peculiar de ver as pessoas e seus costumes. Aprendi muito nessas viagens e moradias esporádicas. Estou casado com uma esposa maravilhosa que me ajuda e incentiva nos meus projetos, sejam eles literários ou não. No momento sou bancário.

2 – E quando foi que você começou a escrever?

R – Que eu me lembre, foi aos 16, 18 anos. Escrevia muita poesia. Eu vivia apaixonado. Era só uma menina bonita sorrir para mim e pronto. Já estava apaixonado. Escrevia então dezenas de poemas para ela. Eu era muito tímido. Por causa do meu porte físico, pequeno e magrela. Hoje alguma coisa mudou e não foi a altura (risos).

3 - E os romances, como você começou a escrever romances?

R- Então, em meados dos anos 90, lá por 1997 eu comprei meu primeiro computador. E logo entrei em um grupo de lista de contos cujo endereço era contos@itaipu.microlink.com.br. E lá tinha muita gente boa. ( Rener de Larte,  Leo Cosendey,  Fabio Vale, Frederico Dutra Vieira, Rafael Otto Coelho, Mauricio Santoro, Carina, Heitor Coelho, Petras etc...) Pessoas de 15 a 45 anos, de todos os lugares do Brasil, das mais diversas profissões. O pessoal escrevia, todos liam e depois enviavam comentários. Ali eu comecei a escrever os primeiros contos. Recebi alguns elogios e também muitas criticas construtivas que me auxiliaram a podar meus erros. Então eu comecei a escrever contos mais longos e em seguida comecei a reescrever pequenos contos, que já havia publicado na net, transformando-os em algo maior.

4 -E sua ligação com a literatura é antiga, tem gente que  fala de você ficar de castigo na escola por ler demais?

Bem, é quase isso. Quando pequeno, nós morávamos em Amambai, uma pequena cidade no Mato Grosso do Sul, e a biblioteca da escola ficava do outro lado da rua. Quando dava o sinal do recreio, ao invés de brincar com as outras crianças eu atravessava a rua e ia para a biblioteca escolar. Lá eu pegava um livro, deitava no chão e começava a ler. Aconteceu de algumas vezes eu dormir lendo e perder o sinal de volta para a sala de aula. Eu disse algumas vezes, não era sempre.

5 - E você já escrevia nessa idade?

Não, como eu disse, comecei a escrever aos 15, 16 anos. Eu comecei a ler aos 06 anos de idade, em um Gibi da antiga Ebal, me lembro até hoje. Era “as poderosas”, de um lado as aventuras da Poderosa Isis (eu achava linda) e do outro lado as histórias da Mulher maravilha. Sempre guardei comigo essa lembrança. Eu ia cedo comprar pão e passava na banca e via se tinha gibi. Depois ficava enfernizando meu pai para dar dinheiro para mim comprar. Fui colecionador de Gibis por muito tempo. Quando trabalhava de bóia-fria no interior de São Paulo lá pelos meus 12 anos eu gastava tudo que ganhava em gibi.  Tex, Zagor, Superaventuras Marvel, heróis da TV, Cebolinha, Cascão, Pato Donald, mas meus preferidos mesmo sempre foram os super heróis. Cheguei a chorar uma vez lendo uma graphic novel da morte do Capitão Marvel. Mas parei de ler Quadrinhos nos anos 90. Muita coisa mudou. Virou mais comercial. Agora compramos gibis e o sangue espirra por todo lado. Me lembro que o Capitão América era o ideal da liberdade, da democracia. Os heróis daquela época tinham princípios e o tempo, e a mudança de comportamento da sociedade fez com que esses personagens também mudassem.

6 - Como você cria seus enredos, seus personagens, como é sua construção literária?

Bom, eu sempre pesquiso muito antes de escrever. Mesmo durante a escrita, estou escrevendo e pesquisando, mudando algo, alterando um cenário, mudando o comportamento de um personagem, pois os personagens  “vivem’, tem uma vida e como nós eles podem mudar de atitude de um momento para outro. Meus personagens são de carne e osso, tem dor de coluna, como em “Dias Difíceis”, tomam remédio como em “Morte em Dezembro” (ainda não publicado), mas tomo cuidado para eles não serem piegas demais, chatos demais, corretos demais. Pois isso se torna uma ilusão. Gosto dos personagens sarcásticos, com senso de humor.

7 - Quanto tempo você leva para escrever um livro?

Olha, depende muito. Se é algo mais cotidiano, posso escrever um conto em dois ou três dias, mas se é algo mais refinado que envolve questões mais densas a coisa é mais longa. Já escrevi dois contos em uma semana. Assim como levei dez anos para finalizar Morte em Dezembro, e outros dois anos para compor Dias Difíceis que tinha inicialmente 720 páginas e reduzi para 519. E Dias difíceis eu pesquisei muito mais que Morte em Dezembro.

8 – Você está lançando o livro Morte em Dezembro pela Editora Dracaena, fale sobre esse trabalho.

Bom, Morte em Dezembro nasceu em minha cabeça após ler ‘O dia do Chacal” do Frederick Forsyth. Foi ali que me deu um insight. Principalmente porque já havia sido anunciado o encontro do mercosul aqui em Florianópolis para o ano de 2000. Então eu corri atrás. Fui a vários locais que poderiam servir de possível localização onde um atirador se posicionasse para um tiro certeiro. Temos aqui no centro de Florianópolis o antigo Palácio do governo que fica na praça dos três poderes, fui lá de madrugada, fiquei olhando os prédios, virava de um lado para o outro e ficava imaginando o que poderia ser feito. Onde o assassino poderia ficar para atirar. Primeiramente pensei em fazer ali a cena da tentativa do assassinato. Ao ar livre.  Com a mudança da sede do Governo para outro local, tive que fazer umas modificações no livro.

9 – O que provocou a  demora para o livro ficar pronto?

Foi um relapso meu. Tive outros objetivos na vida. Priorizei outras questões. E quando retomei a escrita dele tive  que fazer várias alterações e adaptações no livro. Mas  para não prejudicar a história não quis mudar muito, pois senão seria um livro totalmente novo. Fiz o caminho do assassino várias vezes. Alguns locais que cito no livro, são reais . Fazem parte do cotidiano do Florianopolitano.  Na época fiz várias pesquisas junto a PF e a policia civil, a secretária de segurança, tentando trazer ao leitor um pouco da realidade destas instituições.

10 - E porque só agora o livro ficou pronto?

Na verdade eu tenho cinco romances inacabados, o Morte em Dezembro era apenas mais um. Eu não via perspectiva de lançamento do livro. Então deixava engavetado, coloquei a muito tempo atrás na internet alguns trechos do livro. E no ano passado devido a algumas circunstâncias, comecei a mexer no livro novamente. Então surgiu o convite da Dracaena, na pessoa do Léo Kades e aqui estamos nós.

11 - Você falou em circunstâncias para começar a escrever novamente. Quando você escreve? O que te faz escrever?

Olha, eu digo isso para as pessoas e elas acham besteira. Mas quando surge uma pressão muito forte, eu foco em outra coisa. Me abstraio. E a leitura é uma dessas minhas abstrações, juntamente com a escrita.

12 - Quais suas outras abstrações?

Eu estou sempre fazendo um curso. Curso disso, curso daquilo. Não consigo ficar parado. Não sou de ir em academia, mas não fico parado (risos). No mesmo momento em que terminava de escrever Morte em Dezembro   passava por uma situação delicada no trabalho e também estava fazendo um curso de pós graduação.

13 - Então seus escritos são uma fuga?

Não necessariamente. É onde eu encontro prazer. Eu faço porque gosto, e como gosto. E acho que não tem nada mais prazeroso que fazer o que a gente gosta.

14 - Você começou a falar do livro e fugiu do assunto, fale mais dele?

Bom, como  disse eu busquei muitas fontes e informações. O assassino do livro é um personagem muito astuto e perigoso. Tive que ler bastante sobre crimes cibernéticos, sobre novas tecnologias, e também ataques bioterroristas e mesmo organizações terroristas ao redor do mundo. Descobri também muita coisa pela internet. Fui fundo tentando encontrar informações sobre órgãos e departamentos policiais dentro e fora do Brasil.  O livro mostra a dificuldade que os órgãos internacionais e nacionais tem para identificar um assassino enviado ao Brasil para boicotar o encontro do mercosul, usando para isso de métodos letais, muitos deles inovadores. E apresenta o cenário das ilhas onde Robinson Crusoé foi encontrado, no Chile, como mostra com detalhes um pouco da vida do porto de Vigo na espanha, onde o assassino pode ter passado algum tempo. E tem como tema central a cidade de Florianópolis, onde o  morador local irá encontrar muitos lugares conhecidos descritos no livro.

15 - Como foi o processo para chegar até a editora Dracaena.

Eu recebi um e-mail do Sr Léo Kades, o editor da Dracaena. E ele se mostrou interessado em lançar o livro. Fiquei meio receoso no primeiro momento pois no passado tive problemas com editoras de fundo de quintal que trabalham sob demanda. Mas o Léo soube me fazer entender que esse projeto era diferente. E assim fomos conversando e aos poucos a coisa se ajustou. Gostei muito da forma como tudo foi conduzido. O Léo me ligava e me informava do que estava acontecendo, dos passos da formação do livro. Hoje o livro está aí, pronto para os leitores desfrutarem.

16 – Que recado você gostaria de deixar aos leitores do livro Morte em Dezembro.

Ler ainda é a maior aventura que você pode viver. Com a leitura você viaja, conhece lugares e pessoas. Leia mais, aprenda mais. Não importa sua idade, sempre é tempo de aprender. E aos jovens eu gostaria de pedir que desligassem um pouco dos games e se ligassem nos livros. Quem lê fala mais e melhor, além de aprender a escrever.

BRUXOS E BRUXAS - JAMES PATTERSON

Conheça: Bruxos e Bruxas - Editora Novo Conceiro
Confira o vídeo


É como entrar em um pesadelo. Do nada, você é retirado de sua casa, preso, e acusado de bruxaria. Parece século 17, mas é o governo da Nova Ordem, e está acontecendo agora!

Sob a ideologia da Nova Ordem, O Único Que É O Único mantém seu poder à força, sem música, nem internet, nem livros, arte ou beleza. E ter menos de 18 anos já é motivo suficiente para que você seja suspeito de conspiração.

Os irmãos Allgood estão encarcerados nesse pesadelo e, para escapar desse mundo de opressão e medo, terão que contar um com o outro e aprender a usar a magia.


Do autor best-seller James Patterson, Bruxos e Bruxas é uma saga para se ler... antes que seja tarde.

Bruxos e Bruxas
Best-seller #1 do The New York Times e da Entertainment Weekly

James Patterson
Vencedor do prêmio “Autor do Ano” por júri popular

terça-feira, 18 de junho de 2013

Resenha de "A Outra Sombra" no LiteRata



Olá, pessoal!... 
Passando só para convidar a todos para dar uma conferida na resenha do meu livro Blog LiteRata :) ...Valeu, Ju!



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Livro: Morte em Dezembro - Ivair Antonio Gomes


Um assassino profissional em terras brasileiras. As principais instituições policiais do mundo numa caçada de tirar o fôlego!


O livro “Morte em Dezembro” do escritor brasileiro Ivair Antonio Gomes está sendo lançado pela editora Dracaena. Um trama repleta de ação e intrigas, tendo como pano de fundo os cenários deslumbrantes do sul do Brasil. Um thriller à altura dos grandes nomes internacionais. Recomendo!... Parabéns, Ivair!

                    Morte em Dezembro - Ivair A. Gomes


Sinopse
 
Polícia Federal, CIA, FBI, Mossad e Interpol em uma caçada eletrizante a um assassino em terras brasileiras. Uma série de assassinatos aparentemente desconexos chama a atenção de um delegado de polícia pouco antes do maior encontro dos líderes das Américas, o Encontro do Mercosul, onde estarão presentes grandes líderes e autoridades mundiais. Existe alguém disposto a tornar esse encontro um fracasso. Quais seriam as consequências, caso o futuro presidente norte-americano fosse assassinado em terras brasileiras? Quem é o assassino misterioso, o homem por trás do codinome “Xstranho”? Acompanhe as autoridades brasileiras e internacionais neste thriller que em nada deixa a desejar aos melhores textos do gênero. Este será o prenúncio de um verão inesquecível. 

domingo, 16 de junho de 2013

CRÔNICA: A BELA E O MOUSSE DE MARACUJÁ


Olá, pessoal! Hoje quero lhes apresentar a crônica de uma amiga, também escritora, que se diverte com as palavras. Vale a pena conferir!


"A BELA E O MOUSSE DE MARACUJÁ"

            Era uma vez um mousse de maracujá, feito por mim. Não pense que era um mousse comum daqueles que você está acostumado a comer... Esse era diferente. Era composto por leite condensado, suco de maracujá, creme de leite e... tchan, tchan, tchan.... LAXANTE. Isso mesmo querido leitor! LA-XAN-TE.

          Vou explicar. Na minha adolescência, tive um ex-namorado e uma amiga que namorava com ele. Nunca gostei de amigas que namorassem ex-namorados meus, porque é evidente que mais cedo ou mais tarde encontraria os ditos cujos. É muito difícil terminar um namoro e manter uma relação de amizade. E a explicação é óbvia. Se tudo acabou, a culpa é sempre do ex e nunca nossa. Certo? Claro. Pois bem. E a minha amiga Lena se apaixonou pelo insuportável do Gustavo. Sabe o que aconteceu? Ela ficou tão insuportável quanto ele.

         O pior de tudo, é que sempre participávamos dos mesmos eventos, íamos para os mesmos lugares, festas, enfim... Os dois isolavam-se num cantinho e me olhavam com aquele ar "olha só o que você perdeu"... Não perdi muita coisa, mas que é horrível aparecer no mesmo local que seu ex, é, viu? Ainda mais quando o traste está acompanhado com uma namorada que por sinal é sua amiga. Claro que a essa altura do campeonato, ela se tornou minha inimiga mortal... Mas tudo bem.

          Final de ano, teve uma festança em casa. Convidei todos os meus amigos e armei um plano de vingança que tinha tudo para dar certo... Preparei o mousse de maracujá, separei uma pequena porção numa travessa e "tasquei" laxante. Para não se misturar com o restante, tomei o devido cuidado de guardá-lo separadamente na geladeira da casa da minha avó. A festa corria alegremente. Lena estava linda (que raiva) - Pior de tudo é quando a atual namorada do seu ex, além de ser sua amiga é mais bonita que você - Ela usava um vestido branco, bem apertado na cintura. Os quadris estavam bem realçados (que ódio), e os belos cabelos negros encaracolados na altura da cintura (arhgtt), realçavam seu belo talhe. Gustavo continuava do mesmo jeito. Branquinho, baixinho, magrinho, antipático, insuportável, chato, mequetrefe, cafajeste, songamonga e todas as devidas qualificações cabíveis a um ex.

          Num dado momento, em que os pombinhos se beijavam, apareci toda sorridente com dois copinhos de mousse nas mãos. Eles comeram tu-di-nho. Fiquei na espreita, ansiosa pelo momento em que o laxante fizesse efeito.Sabe o que aconteceu? Nada. Os pombinhos ficaram até o final da festa, repetiram o mousse, foram embora felizes... E eu? Fui dormir frustrada, com a falha do meu plano infalível. 

          No dia seguinte, acordei-me cedo com vozes que vinham da sala da minha casa. Levantei com a cara toda amassada e adivinhe quem estava lá? Lena? Gustavo? Nananinanão. Minha avó. Pálida, pálida, pálida. A pobrezinha (que era ressecada por sinal), ficou no trono a noite inteirinha.
           Bem... O que eu fiz? Fui de pontinha de pé até a casa dela e tcharam! Ela comeu todo o mousse de maracujá com laxante. Quem manda ser gulosa? A culpa também foi minha por não me lembrar de retirá-lo de sua geladeira. Até hoje sinto um peso danado na consciência... Por mais que tente, não consigo compreender o motivo pelo qual, o bendito mousse fez efeito em minha avó, ao invés de fazer nos pombinhos...

         Coisas da vida... Se eu pudesse, faria tudo de novo. Só que tiraria a travessa de mousse da geladeira da pobre velhinha e colocaria o dobro de laxante para os dois... MORAL DE HISTÓRIA:


sábado, 15 de junho de 2013

Parceria com o Blog Escrev'Arte




Pessoal, estamos fechando mais uma parceria. Dessa vez com o Blog Escrev'Arte. Aguarde!... :)



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Autores Famosos que Tiveram seus Originais Recusados

Lolita - Vladimir Nabokov

Se você é autor iniciante e, por alguma razão, acha que só os seus originais são recusados, saiba que muita gente famosa já passou por isso também. Muitos dos autores mais famosos do mundo já tiveram seus originais recusados.

Se um dia você já ouviu falar que os livros da britânica J.K. Rowling, criadora de Harry Potter, foram recusados por diversas editoras, provavelmente deve imaginar o tamanho do remorso dessas editoras ao ver que além de ter a série mais vendida de todos os tempos, a autora entrou para a lista das mulheres mais ricas do mundo. Confira na lista abaixo, alguns autores, que após várias rejeições, entraram no mercado editorial pra ficar!

1) Stephen King: Sempre entre os “top 3” no quesito de autores mais bem pagos, o autor de “Carrie, a estranha” e vários outros livros assustadores, foi rejeitado por dezenas vezes em seu primeiro romance. Uma das editoras disse:

“Não estamos interessados em ficção científica que tratam de utopias negativas. Eles não vendem.”

2) Anne Frank: Segundo uma editora, “O Diário de Anne Frank”, que já foi traduzido para mais de 50 línguas e possui atualmente mais de 25 milhões de cópias vendidas, era uma leitura que não valia a pena:

“A menina não me parece ter uma percepção especial ou sentimento que iria elevar esse livro acima do nível de “curiosidade”

3) J.K. Rowling: “Harry Potter e a Pedra Filosofal” foi rejeitado por dezenas de editoras, inclusive grandes, como a Penguin e a HarperCollins. Bloomsbury, uma pequena editora de Londres, finalmente decidiu lançá-lo, após o pedido da filha de oito anos de um dos chefes executivos da editora.

4) John Grisham: O primeiro livro de Grisham, Tempo de Matar, foi rejeitado por dezenas de editoras e 16 agentes literários antes de ser lançado e se tornar um dos autores mais lidos no mundo com seus mais de 20 títulos de sucesso.

5) George Orwell: Uma das editoras que rejeitaram o grande clássico do autor,’ A Revolução dos Bichos”, foi curta e grossa:


“É impossível vender histórias sobre bichos nos EUA.”

6) Vladimir Nabokov: O primeiro livro do autor, “Lolita”, foi recebido pela editora com as seguintes palavras:

… esmagadoramente nauseante, até para um freudiano iluminado… A coisa toda é uma mistura de uma realidade medonha e uma fantasia improvável. Muitas vezes se torna um sonho neurótico selvagem… “

7) Margaret Mitchell: Com seu primeiro livro que se tornou um filme de muito sucesso, a autora teve seu livro rejeitado por nada mais nada menos que 38 vezes até finalmente encontrar quem publicasse “… E o Vento Levou”.

8) Meg Cabot: “O Diário da Princesa” passou pelas mãos de 17 editoras, para a agonia de Meg, até finalmente ser publicado e lançar a autora e seus futuros best-sellers ao universo dos livros.

9) Stephenie Meyer: Os originais de Crepúsculo foram rejeitados no mínimo 8 vezes por editoras, listadas pela autora, e por agentes literários, onde inclusive um deles respondeu com uma carta desqualificando a obra, sem saber que ela já havia assinado contrato com uma das principais editoras dos EUA.

10) James Joyce: Um dos escritores mais influentes do século XX, amargou 22 rejeições dos originais do seu livro Dublinenses, sendo impressos inicialmente 1.250 cópias, e vendendo no primeiro ano apenas 379, das quais 120 haviam sido compradas pelo próprio Joyce.



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Promoção: A Outra Sombra + A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra



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Novos Talentos - Editora Rocco



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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Garota Exemplar - O Thriller do Ano

Vídeo: Gillian Flynn fala sobre "Garota Exemplar"



“O retrato de um casamento tão aterrorizante que vai fazer você passar um bom tempo pensando em quem realmente é a pessoa que está ao seu lado na cama.”
Time

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“Um thriller arrebatador, o retrato magistral do desenrolar de um casamento.”
The New Yorker

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“Um thriller engenhoso e perverso. Uma leitura de tirar o fôlego, Garota exemplar mostra, por meio de reviravoltas e estranhezas, as tênues relações de poder entre homens e mulheres e como muitas vezes os casais estão à mercê de forças além de seu controle.”
Entertainment Weekly

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“Com uma trama digna de Alfred Hitchcock, Garota exemplar vasculha os recônditos mais sombrios da psique humana. Uma leitura deliciosa, que vai prendê-lo até a última página.”
People

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“Um suspense de ritmo alucinante e também uma cuidadosa análise da relação conjugal. Extremamente bem construído e surpreendentemente reflexivo, é uma leitura maravilhosa.”
The Boston Globe

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“Ao mesmo tempo um thriller e uma história de amor macabra, escrito de forma incrível, com voltas e reviravoltas nada óbvias.”
New York Post

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“Com um humor negro e inteligente, Garota exemplar traz à tona uma verdade sobre os casamentos aparentemente perfeitos: às vezes é seu pior inimigo quem desperta o melhor em você e, nesse caso, é bom mantê-lo por perto.”
Salon

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“A história se desenrola de forma precisa e fascinante. Mesmo quando você sabe que está sendo manipulado, procurar as peças que faltam é metade da emoção.”
Oprah.c