terça-feira, 31 de maio de 2016

Nova aventura de Harry Potter fará os fãs chorarem, diz J.K. Rowling

'Harry Potter and the Cursed Child' será lançado em outubro no Brasil

Em nova série de suspense, J.K. Rowling assina com
 pseudônimo para se distanciar de Harry Potter (Fenris Oswin/PA/VEJA)

Os fãs que forem conferir a peça de teatro Harry Potter and the Cursed Child, que estreia em 30 de julho em Londres -- e chega em formato de livro no Brasil em outubro--, podem preparar os lencinhos: a escritora J.K. Rowling acredita que a nova história do bruxo vai fazê-los chorar. A autora estava conversando com alguns fãs no Twitter, quando foi questionada se o novo capítulo prometia fortes emoções. "Se a história não fizer você chorar, precisaremos checar os seus sinais vitais. Eu sou uma escritora. Se não estou fazendo você sentir nada, então meu trabalho está errado", afirmou.

Harry Potter and the Cursed Child - ainda sem título em português- foi escrito por Rowling em parceria com Jack Thorne e John Tiffany. O novo capítulo vai trazer o bruxo Harry Potter como um funcionário atarefado do Ministério da Magia, com seus três filhos matriculados em Hogwarts. A publicação será dividida em duas partes, assim como a peça. A escritora ainda não deu detalhes dos acontecimentos da trama - disse apenas que se passa 19 anos depois do fim do livro Harry Potter e a as Relíquias da Morte, lançado em 2007.


Neste ano, o mundo mágico criado por J.K. Rowling também vai ganhar um spin-off no cinema,Animais Fantásticos e Onde Habitam, que se passa no mesmo universo de Harry Potter e será protagonizado por Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo). O longa deve chegar aos cinemas no dia 16 de novembro.

Fonte: Veja


Vai - Max Moreno

                                        VAI

                           Amores carentes
                           Amores confusos
                           Amores “calientes”
                           Amores intrusos
                           Amor que pede
                           E não mede
                           Esforços para demonstrar  que amar
                           É estar
                           Sempre ao seu lado
                           Sonhando acordado.


                                             MAX MORENO

quarta-feira, 25 de maio de 2016

O novo livro de Thalita Rebouças fala sobre bullying



Há algum tempo, os leitores cobravam de Thalita Rebouças um livro sobre bullying. Um dia, já pensando no projeto, ela postou um vídeo no Snapchat em que perguntava a seus seguidores se eles tinham alguma história dessas para contar. Recebeu cerca de 5 000 e-mails. Eles seriam o embrião de Confissões de Uma Garota Excluída, Mal-Amada e (um Pouco) Dramática, seu 21º livro, que ela autografa neste sábado em São Paulo. O lançamento marca também sua chegada à editora Sextante, com quem já tem assinado o contrato de um volume de crônicas para adultos e de sua primeira chick-lit. A Rocco segue com seus livros anteriores, que já somam 2 milhões de exemplares vendidos.






Mais do que assimilar as histórias dos leitores, o que ela quis foi conhecer o universo sobre o qual estava escrevendo -- e percebeu que não mudou nada desde que era "toda torta". "Eu tinha dente torto, canela torta, cabelo ruim. Lembro do dia em que descobri que era míope e da minha avó falando que a única coisa boa que eu tinha ia ficar escondida atrás dos óculos. Eu me senti péssima", conta -- e ri, hoje.

A Tetê, protagonista de Thalita Rebouças, também sofre bullying em casa -- e na escola. "Sua mãe fica o tempo todo falando para ela tirar o bigode, raspar o sovaco, pintar a unha", comenta a autora sobre a adolescente que não tem amigos, usa óculos e aparelho, está acima do peso, tem o cabelo volumoso e é estabanada -- e que se vê diante de novos desafios, além de sobreviver a essa fase dramática. O pai perde o emprego e a família vai morar com os avós de Tetê, que, no meio disso tudo, tem de mudar de escola. E esta é sua chance de fazer amigos, tanto que lá se aproxima dois garotos, um nerd e um gay -- Zeca é o primeiro personagem homossexual de peso de Thalita.

Muitos dos problemas de Tetê e de tantos leitores que escreveram para Thalita um dia deixarão de ser problemas. "Mas o adolescente vê tudo com uma lente de aumento. Então, ela se acha um pavor, e não é. Como eu também não era o monstro que eu achava que era", diz a escritora de 41 anos.

Entre os relatos que mais a tocaram, histórias de crianças que se sentem excluídas dentro de casa e se veem entre o pai que fala mal da mãe e da mãe que fala mal do pai. Outra garota disse que toda a sua família sabe que ela odeia canela e que na hora de comprar chiclete para dividir só compram de canela. Bullying com comida, um clássico nas melhores famílias.

A história da canela e a questão dos apelidos, outra queixa comum, foram alguns dos relatos incorporados ao enredo. Mas os leitores talvez não se aborreçam porque suas experiências não entraram diretamente no livro -- Thalita percebeu em muitas das mensagens a vontade apenas de desabafar, e de fazer isso com um ídolo. E, neste sentido, livros como os que escreve acabam ajudando o leitor a encontrar o seu lugar e a se colocar no lugar do outro, ela acredita.

A autora tem uma rotina diária de ouvir e de responder ao leitor, e de criar as histórias que, para ela, se conectarão com essas meninas e meninos -- mais meninas. É uma prioridade dela, e a autora faz com gosto, mas é também uma parte importante do trabalho que se reverte em livros vendidos e filas quilométricas em sessões de autógrafos.

Os planos para o futuro próximo estão agitados, para a alegria dos fãs. Thalita sai agora em turnê de lançamento. Escreve os próximos livros. Acompanha a adaptação de suas obras -- Era uma Vez Minha Primeira Vez chega aos teatros em 2017 e seis obras vão virar filme. É Fada, com estreia em 6 de outubro, é baseado em Uma Fada Veio me Visitar e terá a youtuber best-seller Kéfera no elenco. Sucesso de público garantido. Também em outubro, começam as filmagens de Tudo por um Pop Star e em dezembro, Fala Sério, Mãe. E já estão em produção Ela Disse, Ele Disse, Era Uma Vez Minha Primeira Vez e Tudo por um Namorado.

Não há muitos filmes aqui para este público. "Estou louca para estrear um para as pessoas começarem a investir. Por que podemos consumir filmes feitos nos EUA e não podemos fazer uma coisa aqui, nossa?", questiona a escritora que, além disso tudo, estreia, em junho, no GShow, a websérie Absurdices. A primeira temporada terá 10 episódios de dois minutos cada um. No programa, faz o papel dela mesma, contando o que passa no dia a dia -- do pai que dá cantada em lançamento à mãe que me pede para cheirar a axila da filha para dizer que tem cecê e à menina que a para no shopping e pede para ensiná-la a beijar.

Convidado para a próxima Flip, Bill Clegg prossegue em novo livro a saga de recuperação das drogas.


Escreva sobre o que conhece, é o clichê do conselho a aspirantes a romancista. No caso de Bill Clegg, poderiam esperar que ele estreasse na ficção escrevendo sobre o mundo editorial de Nova York, suas festas e pequenas traições. Ou a vida dupla que levou como um dos mais bem-sucedidos agentes literários da cidade e assíduo frequentador de bocas de crack. Mas ele se deslocou para longe das multidões insensatas.

Clegg é conhecido no Brasil por dois volumes de memórias, Retrato de Um Viciado Enquanto Jovem (2011) e Noventa Dias (2013), em que narra sua descida ao inferno da dependência de drogas e o começo da recuperação. Uma recuperação que incluiu uma volta à cidade natal, em Connecticut, e inspirou o recém-lançado primeiro romance, Você Já Teve Uma Família?

O livro foi indicado para os dois mais importantes prêmios literários da língua inglesa, o Man Booker Prize, da Inglaterra, e o National Book Award dos Estados Unidos. Você Já Teve Uma Família? começa com uma tragédia na véspera de um casamento que consome vidas caras à protagonista, numa cidadezinha como a bela Sharon, onde o autor cresceu. A segunda parte da trama se passa do outro lado do país, na costa Noroeste do Pacífico. A trama se instalou na imaginação de Clegg quando ele escreveu a frase “Ela vai embora”.

A protagonista parte, sim, e o romance não sofre de nenhum triunfalismo sobre a adversidade. É uma meditação quieta sobre escolhas, consequências e a busca pelo perdão. Como diz uma personagem na conclusão, “o que se espera de nós, é ficar aqui e cumprir o nosso papel”.

Texto original - O Estado de São Paulo 

terça-feira, 24 de maio de 2016

Cresce o número de leitores entre jovens

A Bíblia é o livro mais lido em qualquer nível de escolaridade 

Há um pouco mais de leitores no Brasil. Se em 2011 eles representavam 50% da população, em 2015 eles são 56%. Mas ainda é pouco. O índice de leitura, apesar da também ligeira melhora, indica que o brasileiro lê apenas 4,96 livros por ano - desses, 0,94 são indicados pela escola e 2,88 lidos por vontade própria. Do total de livros lidos, 2,43 foram terminados e 2,53 lidos em partes. A média anterior era de quatro livros lidos por ano.

Os dados são da quarta edição da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita pelo Ibope por encomenda do Instituto Pró-Livro, e foram revelados na tarde desta quarta-feira (18/5), em seminário em São Paulo. Agora, outros encontros devem ser organizados para avaliar os resultados e um livro com essas análises será lançado na Bienal do Livro.

Foram ouvidas 5.012 pessoas, alfabetizadas ou não, o que representa, segundo o Ibope, 93% da população brasileira. Para a pesquisa, é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos um livro nos últimos 3 meses. Trata-se de um amplo levantamento quantitativo que busca entender o comportamento do leitor.

Para 67% da população, não houve uma pessoa que incentivasse a leitura em sua trajetória, mas dos 33% que tiveram alguma influência, a mãe, ou o responsável do sexo feminino, foi a principal responsável (11%), seguida pelo professor (7%).

A Bíblia é o livro mais lido em qualquer nível de escolaridade e o livro religioso aparece em todas as listas: últimos livros lidos, livros mais marcantes. 74% da população não comprou nenhuma obra nos últimos três meses. Um dado alarmante: 30% dos entrevistados nunca comprou um livro.

E um dado interessante: aumentou o número de leitores na faixa etária entre 18 e 24 anos – de 53% em 2011 para 67% em 2015. A pesquisa não aponta os motivos, mas Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional de Editores, disse ao Estado que o boom da literatura para este público pode ter ajudado mais do que uma ação para manter o jovem que sai da escola interessado na leitura. Adolescentes entre 11 e 13 anos são os que mais leem por gosto (42%), seguidos por crianças de 5 a 10 anos (40%).

A leitura ficou em 10.º lugar quando o assunto é o que gosta de fazer no tempo livre.

Aos não leitores, perguntaram sobre as razões para não terem lido nada nos três meses anteriores à pesquisa e as respostas mais frequentes foram: falta de tempo (32%), não gosta de ler (28%), não tem paciência (13%), prefere outras atividades (10%), dificuldades para ler (9%), sente-se cansado para ler (4%).

*Texto de Maria Fernanda Rodrigues


Câmara Brasileira do Livro lança Prêmio Jabuti de 2016


A mais tradicional premiação literária do Brasil está novamente com inscrições abertas. A 58º edição do Prêmio Jabuti, promovido pela Câmara Brasileira do Livro, foi lançada em São Paulo. Com 27 categorias, o Jabuti visa a reconhecer o trabalho de editores, ilustradores, capistas, designers e tradutores brasileiros. 

Atuando ao lado da curadora, a professora Marisa Lajolo, o Conselho Curador do Jabuti 2016 conta com os seguintes nomes: Antonio Carlos de Morais Sartini, diretor do Museu da Língua Portuguesa; Frederico Barbosa, escritor e professor, dirigiu a Casa das Rosas por 12 anos; Luís Carlos de Menezes, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo; e Pedro Almeida, editor.

Podem concorrer obras inéditas publicadas em língua portuguesa no Brasil, em primeira edição, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2015. O trabalho vencedor do primeiro lugar de cada categoria receberá, além de troféu, o valor de R$ 3.500. Já os ganhadores do Livro do Ano Ficção e Livro do Ano Não Ficção, ganham R$ 35.000, cada um.

As inscrições podem ser feitas por escritores e editores até 15 de julho no site:

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Roll the Dice by Charles Bukowski (voz: Max Moreno)




"Jogue os Dados"
(tradução de "Roll the Dice")
Charles Bukowski
 

Se você vai tentar, vá com tudo
Senão, nem comece.

If you’re going to try, go all the way.
otherwise, don’t even start.


Se você vai tentar, vá com tudo
if you’re going to try, go all the way.

Isso pode significar perder namoradas,
esposas, parentes, empregos
e talvez a cabeça.
this could mean losing girlfriends,wives, relatives, jobs
and maybe your mind.

Vá com tudo.
go all the way.

Isso pode significar ficar sem comer por 3 ou 4 dias
Pode significar passar frio num banco de praça
Pode significar cadeia, menosprezo, insultos, isolamento.
it could mean not eating for 3 or 4 days.
it could mean freezing on a park bench.
it could mean jail, it could mean derision, mockery, isolation.


Isolamento é o presente
todos os outros são um teste da sua resistência
de quanto você realmente quer fazer isso.

isolation is the gift,
all others are a test of your endurance,
of how much you really want to do it.


E você vai fazerand you’ll do it

Apesar da rejeição e dos piores infortúnios
E isso será melhor do que qualquer coisa
que você possa imaginar.

despite rejection and the worst odds
and it will be better than anything else
you can imagine.


Se você vai tentar, vá com tudo.
if you’re going to try, go all the way.

Não há outro sentimento como esse.
Você ficará sozinho com os deuses
e as noites irão flamejar como fogo.

there is no other feeling like that.
you will be alone with the gods
and the nights will flame with fire.


Faça, Faça, Faça
do it, do it, do it.

Vá com tudo, por todos os caminhos

Você cavalgará a vida direto até a gargalhada perfeita
essa é a única boa luta que existe.
all the way. all the way.
you will ride life straight to perfect laughter,
its the only good fight there is.


“Sempre tentei escrever como homem; hoje não me importo mais”, diz Fernanda Young


O título do novo livro de Fernanda Young, “A Mão Esquerda de Vênus”, por si só, carrega um simbolismo peculiar à autora. Assim como as 327 páginas da obra, que reúne 45 poemas inspirados em uma coleção de cartas e diários de amor e ainda traz rabiscos de versos, desenhos, fotos, pinturas e bordados provenientes do processo criativo da escritora. O novo livro de poemas é resultado da liberdade de expressão feminina que Fernanda diz ter conquistado recentemente.

Hoje, com 46 anos e fazendo faculdade de Artes Visuais, a escritora e roteirista ressalta a maturidade que lhe permitiu aceitar-se como uma autora mulher e retratar a feminilidade de forma mais expressiva. “Me constrangia ser mulher no meio literário. Sempre impus a masculinidade em minha literatura e tentei escrever como homem”, revela. “Hoje não me importo mais. É chocante a aceitação e o fato inevitável que sou mulher e escritora – e isso se deu com muita negação.”

Maturidade

O amadurecimento contribuiu para Fernanda expor mais uma vez seu lado poeta. O mergulho nas cartas de amor de Laura Figueiredo – trocadas com seu amante entre o final de 1970 e o início de 1980 – serviram de inspiração para o novo desafio.


Segundo Fernanda, Laura, já falecida, era uma mulher visionária e muito corajosa. Suas cartas secretas eram repletas de paixão, tristeza e erotismo. E, justamente por serem proibidas, eram tão excitantes. “Tomei com a mão esquerda o poder de ser venusiana, acionei meu lado subconsciente e arquétipos relacionados ao amor e extrai toda a sedução dessas cartas para a poesia”, ressalta.


quarta-feira, 18 de maio de 2016

Thalita Rebouças chega ao seu 21º livro e tem seis filmes em produção


“Recebi o novo livro e fiquei pulando de alegria. E olha que eu já passei por isso literalmente 20 vezes. Às vezes, realmente pareço uma idiota, mas sou só feliz mesmo”, explica uma eufórica Thalita Rebouças, lançando sua 21ª criação, “Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática”.

A autora de livros teen tem mesmo motivos para saltitar por aí. Ela bateu recentemente a marca de 2 milhões de exemplares vendidos (500 mil desde 2015), feito grandioso num país em que a população lê, em média, 1,7 livro por ano. Mas não “só”.

Seis de suas obras estão sendo adaptadas para o cinema e ela escreve sua primeira chick-lit, contando as desventuras de sua breve solteirice. Versátil, vai estrelar ainda “Absurdices”, uma websérie contando os perrengues da fama para o GShow, e passará a “assinar” uma coluna sobre cultura para o público adulto da Rádio Globo. Thalita, de 41 anos de idade e 16 de profissão, não para quieta.



Frases e Pensamentos de Max Moreno

Escritor
Max Moreno - Foto: divulgação


Já que é para falar, eu falo!
Confira aqui no "Pensador"


Max Moreno nasceu no Paraná. É escritor, redator publicitário e radialista. Em 2014, publicou seu primeiro livro, A Outra Sombra (Suspense). Em 2015, o livro ganhou uma versão em Inglês (The Other Shadow) e foi publicado pela America Star Publishing. Em 2016, com o conto Vinte Pratas, Max participou da coletânea Big Buka, publicada pela editora Os Dez Melhores, em homenagem ao escritor Charles Bukowski. Atualmente Max mora em Campo Mourão, no Paraná.