terça-feira, 20 de junho de 2017

Prêmio Sesc de Literatura 2017 anuncia vencedores

José Almeida Junior e João Meirelles Filho foram selecionados na categoria romance e contos


O potiguar José Almeida Junior e o paulistano João Meirelles Filho são os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2017, nas categorias Romance e Conto, respectivamente. Os dois autores concorreram com os livros “Última Hora” e “Poraquê e Outros Contos”, que superaram outras 1.793 obras inscritas, sendo 980 romances e 813 contos.

Desde 2003, o Prêmio Sesc de Literatura escolhe um romance e um livro de contos ainda inéditos, de autores ainda não publicados. Os vencedores terão suas obras publicadas pela editora Record, com tiragem inicial de 2 mil exemplares. A avaliação ficou por conta de uma comissão especializada formada pelos escritores e críticos literários Andrea del Fuego, Luis Rufatto, Sidney Rocha e Ronaldo Correa de Brito.

Vencedor da categoria Romance com “Última Hora”, o potiguar José Almeida Júnior, de 34 anos, é natural de Mossoró (RN) e reside em Brasília há 10 anos, onde exerce o cargo de Defensor Público do Distrito Federal. O romance é uma narrativa histórica, que retrata o jornal fundado por Samuel Wainer, sob o ponto de vista de um repórter ficcional torturado no Estado Novo.

Ativista ambiental e empreendedor social, João Meirelles Filho, 57 anos, é o ganhador da categoria Conto com “Poraquê e Outros Contos”. Nasceu em São Paulo e há 13 anos vive em Belém do Pará. Seu livro trata da relação do homem e o desconhecido na Amazônia – seja diante do impacto de mudanças climáticas, seja das encantarias.

Os ganhadores da 14ª edição do Prêmio Sesc de Literatura estão confirmados na programação do Centro Cultural Sesc Paraty, durante a Flip 2017, que acontece de 26 a 30 de julho, e também serão premiados em cerimônia, no segundo semestre, por ocasião do lançamento dos livros.


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Stephen King ironiza Trump após ser bloqueado no Twitter

'Fui bloqueado de ler seus tuítes. Talvez eu tenha que me matar', disse ele


O escritor Stephen King, de clássicos como "O iluminado" e "It", anunciou nesta terça-feira que foi bloqueado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Twitter — rede social intensamente usada pelo político mesmo após ser eleito para um dos cargos mais importantes do mundo.

"Trump me bloqueou de ler seus tuítes. Talvez eu tenha que me matar", ironizou King. De uns tempos para cá, o autor vem fazendo diversas críticas a Trump no Twitter. Em outubro, antes das eleições, por exemplo, ele publicou: "Escrevi minha nova história de terror: era uma vez um homem chamado Donald Trump, e ele concorreu à presidência. Algumas pessoas queriam que ele ganhasse".


Nas últimas semanas, porém, King intensificou a postura. "Logo quando você pensa que Trump não pode fazer nada mais estúpido do que contrabandear armas para os sauditas, ele deixa o Acordo de Paris" e "Nosso presidente idiota parece ter confundido o que é 'politicamente correto' com o que é 'inconstitucional" são alguns dos exemplos. O último, que parece ter sido a ponta do iceberg para Trump, foi: "O gabinete de Trump oferece curso de pós-graduação em puxa-saquice".


Após a descoberta, King recebeu o apoio de outros críticos de Trump, como a também escritora J.K. Rowling, da saga "Harry Potter", que disse: "Eu ainda tenho acesso (ao Twitter de Trump). Vou mandar uma mensagem direta a ele para você". A produtora e roteirista Melissa Jo Peltier fez coro: "Parabéns, senhor. Provavelmente ele é a única pessoa no mundo livre que não sabe quem é você, já que ele não lê".