terça-feira, 10 de setembro de 2013

A hora dos nacionais


A lição aprendida por editoras nesta Bienal do Livro Rio é que apostar em nacionais pode fazer bem à saúde financeira. A dois dias do fim do evento, autores brasileiros têm sido os mais vendidos de várias casas.

Foi o caso de quatro dos seis best-sellers do grupo LeYa/Casa da Palavra, com “Não Faz Sentido”, de Felipe Neto, no topo —480 cópias até agora. Na Rocco, os brasucas ocuparam com três das cinco primeiras colocações, liderados por “Ela Disse, Ele Disse: o Namoro”, de Thalita Rebouças e Mauricio de Sousa. A Autêntica, que multiplicou seus nacionais desde 2011, passou de um faturamento de R$ 45 mil naquela edição para R$ 120 mil até o momento. No topo, com 40% dessas vendas, a juvenil Paula Pimenta: cerca de 3.000 cópias vendidas.

Outras casas, tradicionalmente mais voltadas a best-sellers internacionais, vêm colhendo frutos inéditos. ?Caso da Novo Conceito, que vendeu mais livros de Nicholas Sparks e Emily Giffin, mas destacou nacionais em grandes painéis no estande. Entre seus mais vendidos, entrou “Claro que te Amo!”, de Tammy Luciano, com 560 cópias.

Na Record, só o oitavo lugar foi ocupado por uma brasileira, mas foi um caso peculiar. Fruto da autopublicação antes de ser sair pelo selo Verus, do grupo carioca, Carina Rissi teve 300 exemplares de seu romance “Perdida” vendidos só na tarde de autógrafos, que durou três horas.


Fonte: Folha (Biblioteca da Raquel)



2 comentários:

  1. Max, a literatura nacional tem muita coisa boa! Perdida é ótimo e Claro que te amo também! Vale a pena ler...

    Abraços, Isabela.
    www.universodosleitores.com

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